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Flamengo e São Caetano empatam por 1 a 1

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Por Agencia Estado
Atualização:

No confronto dos campeões estaduais, Flamengo e São Caetano empataram por 1 a 1, neste domingo à tarde, em Volta Redonda, num jogo corrido e de muitas oportunidades desperdiçadas. O time do ABC foi prejudicado com um erro de arbitragem, que anulou um gol de Triguinho, alegando impedimento que não houve. O resultado, porém, poderia ser adverso para o São Caetano se não fosse a grande atuação do goleiro Sílvio Luís. Ele salvou três gols em finalizações do atacante Jean. Em todas, o jogador do Flamengo estava livre, sem marcação, diante apenas de Sílvio. Jean ainda teve uma quarta chance, da pequena área, mas chutou a bola para fora. A cada gol perdido pelo artilheiro rubro-negro, o técnico do time, Abel Braga, reagia de forma intempestiva, esbravejando e andando de um lado para outro. A paciência com Jean, autor dos três gols do Flamengo na decisão do Carioca, contra o Vasco, acabou aos 15 minutos do segundo tempo, quando ele foi substituído. Até o meia Felipe, que deu mais um show à parte, cansou-se de deixar em vão Jean e outros companheiros de Flamengo na frente do gol. Por mais de uma vez, ele baixou a cabeça para lamentar gols perdidos. Sem Marcinho e com pouca mobilidade no meio-de-campo, o São Caetano foi dominado no primeiro tempo, quando houve a série de lances infelizes de Jean. Poderia ter saído para o intervalo com uma goleada. Além de Jean, o Flamengo esteve por marcar com Ibson e Roger. O time visitante não conseguia articular uma boa jogada e quem mais arriscou na primeira parte da partida foi Anderson Lima, numa cobrança de falta e num outro chute de fora da área. Muricy Ramalho avançou a marcação do meio, o São Caetano passou a pressionar o Flamengo e o jogo teve outra feição no segundo tempo. Somália quase marcou, num lance em que Fabiano Eller impediu o arremate final. Triguinho chutou bola na trave pouco depois. O Flamengo, já sem o ímpeto da primeira etapa, dependia apenas de Felipe. Ele ainda conseguia fazer das suas, com dribles curtos, desconcertantes, e passes precisos. Mas estava cansado. Aos 23, Triguinho penetrou pela esquerda e chutou cruzado para abrir o placar. Foi quando a arbitragem assinalou equivocadamente impedimento. Apesar de estar melhor, com boa movimentação de Fábio Santos no meio, o São Caetano sofreu um revés aos 31 minutos. Felipe, sempre ele, deu passe perfeito para o lateral Rafael. Ele dominou a bola com dificuldade e ainda assim concluiu com estilo, no alto, sem defesa para Sílvio Luís. Quando tudo parecia perdido para o São Caetano, veio a reação. E a jogada do gol foi um primor. Começou com um belo drible de Gilberto no zagueiro Henrique. Em seguida, a bola sobrou para Euller, diante de Júlio César. Com frieza, o atacante recuou para Triguinho, que, também, preferiu não chutar a gol. Ele viu Fabrício Carvalho surgir pela direita e fez um cruzamento curto para o atacante completar de cabeça. Depois, ainda haveria chances de ambos os lados. Como numa finalização de Ibson, que passou bem perto de Sílvio Luís. Àquela altura, seria uma injustiça para o campeão paulista levar outro gol.

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