Fora da Copa, Bolívia é multada e tem técnico suspenso após confusão contra Chile

Punição é movida pela "conduta incorreta" de quatro jogadores

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Fifa anunciou nesta segunda-feira que aplicou uma multa e suspendeu o técnico da seleção boliviana, Mauricio Soria, após o comandante ter proferido "gestos insultantes e humilhantes" contra jogadores do Chile durante partida realizada na semana passada, em La Paz, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

A entidade que controla o futebol mundial informou que a Bolívia deverá pagar uma multa de 9 mil francos suíços (cerca de R$ 29,1 mil) pelo incidentes ocorridos no confronto na capital boliviana, segundo informou a Comissão Disciplinar da Fifa.

Mauricio Soria, técnico da Bolívia Foto: Martin Alipaz/EFE

PUBLICIDADE

A punição foi movida pela "conduta incorreta" de quatro jogadores da Bolívia e de dois membros da comissão técnica da seleção do país contra jogadores chilenos, indicou o comunicado assinado por Wilma Ritter, secretária adjunta deste órgão da Fifa.

Naquela ocasião, Soria foi expulso pelo árbitro ao final do jogo. Assim, o treinador não poderá dirigir os bolivianos na partida contra o Brasil, novamente em La Paz, no dia 5 de outubro, pela penúltima rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas.

Antes de ser punida nesta segunda-feira pela Fifa, em campo a Bolívia venceu o Chile por 1 a 0, mas o time nacional do país já não tem mais chances matemáticas de brigar por uma vaga na Copa do Mundo. Os bolivianos ocupam a vice-lanterna do qualificatório da América do Sul, com 13 pontos.

O Chile, na briga direta por um lugar na Rússia, é o sexto colocado, com 23 pontos, apenas um atrás de Peru e Argentina, respectivos quarto e quinto da tabela e hoje nos últimos postos da zona de classificação ao Mundial, sendo que a seleção que terminar em quinto lugar terá de jogar uma repescagem contra um adversário da Oceania.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.