Apesar da vitória por 1 a 0 no jogo de ida da semifinal do Campeonato Paulista sobre o Santos, neste sábado, o Palmeiras tem um motivo para não estar totalmente feliz. A diretoria do clube e os jogadores têm lamentado a impossibilidade de atuar na partida de volta, na próxima terça-feira, no Allianz Parque, que estará cedido para a realização do show da banda inglesa Depeche Mode.
Entre os membros da cúpula do Palmeiras existe a lamentação por não poder contar com o estádio no clássico decisivo principalmente depois de uma rusga durante as quartas de final. Naquela ocasião, a construtora responsável pela arena, a WTorre, emitiu nota oficial para questionar o motivo de o clube não ter exigido a mudança de data do jogo com o Novorizontino, primeiramente marcado para uma terça-feira e depois transferido para o dia seguinte.
A data inicialmente definida coincidiria com a realização de um evento corporativo para 5 mil pessoas na arena. "Não conseguimos entender é o motivo pelo qual a Sociedade Esportiva Palmeiras, primeira colocada na fase de grupos do Campeonato Paulista, e privilegiada por jogar as partidas de volta em seu estádio, está abrindo mão desse direito, uma vez que estava ciente da não disponibilidade de seu estádio", disse a construtora em nota.
Logo depois, porém, o jogo foi remarcado para uma nova data e pode ser realizado no Allianz Parque. Na diretoria do Palmeiras alguns membros consideraram precipitado e ofensivo o tom do comunicado da construtora, principalmente por entenderem que a definição das datas das partidas é uma definição tomada principalmente pela organização do campeonato e emissoras de televisão.
O desentendimento público em torno do local dos jogos nesta fase decisiva do Campeonato Paulista tem um novo capítulo agora, pois na terça-feira o Palmeiras mandará a partida com o Santos no Pacaembu. "Nós gostaríamos, é claro, de jogar contra o Santos na arena, mas o Pacaembu também é nossa casa", afirmou o meia Moisés.