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Fortaleza e Palmeiras empatam no Ceará

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Por Agencia Estado
Atualização:

O time do Palmeiras foi incompetente, neste sábado, no Ceará, ao não conseguir manter a vantagem e permitir que o limitado time do Fortaleza ? com um jogador a menos ? conseguisse o empate, por 1 a 1, no Castelão. O resultado praticamente elimina as possibilidades da equipe do técnico Emerson Leão chegar ao título brasileiro e complica sua situação na disputa por uma vaga na Copa Libertadores. O time do Palestra Itália soma 54 pontos e segue na quinta posição. O Fortaleza, que teve a estréia do técnico Valdyr Espinosa, completou o sétimo jogo sem vitória, acumula 42 pontos e está na parte intermediária da tabela. Leão disse na véspera do jogo que queria um Palmeiras ousado. Os jogadores só cumpriram o trato até os 20 minutos do primeiro tempo. Neste período, Marcinho acertou a trave de Bosco, Gioino teve disposição para roubar bolas da zaga cearense e Diego Souza surgiu como um raio para cabecear sem direção. Mas parou por aí. Daí para frente, o que se viu foi um time lento na troca de passes, sem inspiração no ataque e desorientado na marcação. Para não falar do mau desempenho dos laterais Baiano e Fabiano, que receberam durante a semana um ultimato de Leão. O Fortaleza, timidamente, passou a incomodar o goleiro Marcos. Mas o primeiro tempo terminou de forma injusta. Em tabela com Marcinho, Juninho acertou um bonito chute de pé esquerdo e abriu o placar. No segundo tempo, o Palmeiras voltou parecendo sentir o calor de mais de 30 graus da capital cearense. Até o regular Gamarra chegou a ser driblado pelo baixinho Clodoaldo, que, com sua correria e catimba, incomodou a defesa paulista. O goleiro Bosco só foi testado em chutes de longa distância tentados por Diego Souza e Pedrinho, que entrou no lugar de Correa. Mas cada vez que o Palmeiras atacava, um grande espaço surgia no meio-de-campo. Aos 31 minutos, foi fatal. Igor surgiu livre pela esquerda e chutou forte. Marcos defendeu, mas Rinaldo, mais livre ainda, só teve o teve o trabalho de escorar de cabeça. Um castigo merecido para um time que agora sabe não ter condições de conquistar o título.

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