Galiotte elogia gramado novo do estádio do Palmeiras: 'Não teremos problema'

Presidente do clube garante que piso recém-plantado está apto para receber jogo contra o Peñarol

PUBLICIDADE

Foto do author Gonçalo Junior
Por Ciro Campos e Gonçalo Junior
Atualização:

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, disse nesta terça-feira estar otimista com a boa qualidade do gramado do Allianz Parque para o jogo desta quarta contra o Peñarol, do Uruguai, pela Copa Libertadores. O campo novo foi plantado em apenas três dias, após ter recebido dois shows na última semana e permanecer fechado para a realização de partidas de futebol.

A WTorre, construtora responsável pela arena, investiu R$ 300 mil em uma nova técnica para repor o gramado. O método consiste em retirar a grama da lavoura em um corte mais espesso, de 3 cm, em vez de 1 cm, como é o habitual. "É uma novidade. Estive ontem (segunda-feira) acompanhando os tapetes de grama praticamente prontos. As pessoas envolvidas estão bastante motivadas. É a segunda vez que a tecnologia está sendo utilizada no Brasil. A primeira foi Maracanã, na Oimpíada. Estamos confiantes que não temos problema", afirmou o dirigente em entrevista na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

PUBLICIDADE

Segundo os responsáveis pelo reparo, os tapetes de grama mais espessos possibilitam um aproveitamento melhor do solo e colocam o campo em condições mais rapidamente. A colocação terminou na segunda-feira de madrugada, menos de três dias após o início dos trabalhos. Essa técnica de plantio foi utilizada pela primeira vez no Brasil no ano passado, quando o Maracanã foi preparado para receber jogos de futebol do torneio olímpico dias depois de ser o palco da cerimônia de abertura.

A operação no Allianz Parque liberou o Palmeiras para fazer o jogo da Libertadores nesta quarta em seu estádio, porém caso o time chegue à decisão do Campeonato Paulista e faça a segunda partida como mandante, terá de atuar no Pacaembu. A data da disputa do título, 7 de maio, é um dia depois da realização do show do cantor Sting na arena.

"É muito dificil ter a final no Allianz. O trâmite para desmontar (o palco) demanda mais tempo. Possivelmente, não teremos o Allianz em uma posição que já foi selada pelo clube", disse Galiotte.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.