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Gallo perde Basílio para a estréia

Experiente atacante está fora do jogo de estréia do Santos, contra o Paysandu, em São Caetano do Sul. O time titular só será definido momentos antes da partida, no domingo.

Por Agencia Estado
Atualização:

O atacante Basílio voltou a sentir a antiga contusão - estiramento no músculo posterior da coxa direita - e foi vetado para o jogo de domingo, às 18h10, contra o Paysandu, no Estádio Anacleto Campanella, com portões fechados, em São Caetano do Sul (SP), na estréia no Campeonato Brasileiro. Em razão do problema, Gallo resolveu só confirmar o time pouco antes do jogo, mas a tendência é que repita a escalação que começou a partida diante do Danúbio, quarta-feira, em Montevidéu, com três volantes - Fabinho, Bóvio e Zé Elias -, avançando os laterais Paulo César e Léo. "Os jogadores sofreram um grande desgaste no Uruguai, fizeram apenas um trabalho leve nesta sexta-feira e tenho que esperar um pouco mais para escalar", disse Gallo, que dificilmente vai escalar Evando ou William para fazer companhia para Deivid e Robinho. O técnico lamentou a ausência de Basílio, que depois da grande atuação que teve em Montevidéu, estava confirmado para enfrentar o Paysandu. "Esse é um jogador que sempre entra bem e que fez um grande trabalho na última partida. Mas é melhor poupá-lo agora para que ele esteja inteiro no jogo contra o Coritiba, no final da próxima semana, no Paraná", conformou-se. Gallo decidiu que os meias Fábio Baiano e Tcheco não vão ficar nem no banco no domingo, embora já estejam recuperados de contusões. Enquanto o time viajou para o Uruguai, os dois ficaram fazendo um trabalho de condicionamento físico no Centro de Treinamentos Rei Pelé, mas não participaram do jogo-treino entre os reservas e o Santos B, nesta sexta-feira à tarde, limitando-se a correr em volta do campo. "Para o jogo com o Coritiba, Fábio e Tcheco estarão pronto", disse o técnico. Quanto ao fato de o Santos estrear no Campeonato Brasileiro jogando longe de casa e sem a presença de público, os jogadores e Gallo demonstraram descontentamento. "É estranha essa situação", disse o técnico. "Se o regulamento diz que é para ser assim, vamos respeitar, mas é claro que a nossa preferência era jogar com torcida." Ricardinho considera que a justiça esportiva tem sido muito rigorosa com o Santos. "Fomos punidos demais no ano passado e agora deveriam permitir que o time estreasse com a presença da torcida", afirmou o meia, argumentando que após as punições do final do ano passado, o Santos já viveu situações difíceis na Vila Belmiro e que a torcida soube se comportar corretamente. Reforços - O presidente Marcelo Teixeira voltou a falar sobre contratações com Gallo, nesta sexta-feira, durante um almoço. De acordo com o técnico, o dirigente jamais disse que Giovanni é velho para o Santos e repetiu que se depender dele, o atacante será o grande reforço para o restante da Copa Libertadores e para o Campeonato Brasileiro. "Existe a possibilidade de Giovanni ser contratado, mas algumas coisas estão emperrando as negociações", contou, sem entrar em detalhes, mas demonstrando otimismo. O contrato do jogador com o Olympiakos termina junto com o Campeonato Grego, no dia 28 de maio. Com a saída quase certa de Pereira (disputou o Campeonato Paulista pela Portuguesa) e Domingos, que devem ser emprestados ao Grêmio, Gallo pediu urgência na contratação de um novo zagueiro para se juntar os titulares Ávalos e Leonardo e ao reserva Halisson. Os dirigentes voltaram a negar que Fábio Baiano estaria sendo negociado com o Atlético-MG e que Tcheco tanto poderia ir para o Fluminense-RJ como para o Cruzeiro-MG. Segundo a assessoria de imprensa do clube, a diretoria só tomou conhecimento desses assuntos através do noticiário nos jornais e rádios.

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