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Gamarra lamenta deixar seleção paraguaia em momento ruim

Zagueiro se despede, após 109 partidas e 13 anos, marcado por boas atuações em 1998 e pelo gol contra a Inglaterra, que simboliza o fiasco em 2002.

Por Agencia Estado
Atualização:

O zagueiro Carlos Gamarra afirmou nesta segunda-feira que lamenta estar se despedindo da seleção do Paraguai num momento tão ruim. A equipe cumpra tabela nesta terça-feira contra Trinidad e Tobago, que ainda busca classificação para as oitavas-de-final da Copa, em Kaiserslautern. "Eu sabia que esse dia ia chegar, mas é dolorido deixar a seleção assim, nunca pensei que seria em circunstâncias tão tristes, saindo eliminados da Copa, pela porta dos fundos", disse o zagueiro, que fará sua partida de número 109 com a "albirroja", pela qual estreou em 1993, numa vitória por 1 a 0 sobre a Bolívia. O Paraguai perdeu seus dois jogos na Copa por 1 a 0, contra Inglaterra - quando Gamarra marcou, contra, o único gol da partida - e Suécia. Gamarra, que já vinha sendo criticado no Palmeiras, acusado de estar em má forma técnica e física, diz que não se arrepende de nada em sua carreira na seleção. "Sempre lutei e me entreguei por completo", garantiu o jogador. A despedida de Gamarra marca o fim de uma geração vitoriosa na seleção paraguaia, que brilhou na Copa de 1998, quando o time resistiu por 115 minutos nas oitavas-de-final, diante da anfitriã França, que seria a campeã - e Gamarra foi consagrado como o melhor zagueiro do mundo depois de não cometer nem uma falta no torneio. "Espero que os jovens que vierem agora nos superem. Meu amor pela seleção não acaba aqui", promete. Consolo de vizinho O Paraguai é o único dos representantes sul-americanos eliminado na primeira fase - Equador, Argentina e Brasil não só se classificaram como o fizeram antecipadamente. E o vice-presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Juan Luis Napout, assegurou que vai torcer pela vitória de uma seleção do continente. "Brasil e Argentina são favoritos, e o Equador está mostrando um bom futebol", disse o dirigente, que torce por uma final entre os dois primeiros. "Todos nós, sul-americanos, sonhamos com uma final entre Argentina e Brasil".

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