26 de junho de 2010 | 19h03
Gana entrou em campo com apenas um jogador no ataque. Gyan, que marcou o gol da vitória, recebia o apoio de Boateng e Ayew, que avançavam em velocidade, mas voltavam para restabelecer uma linha de cinco no meio-campo, apoiada por mais quatro jogadores na zaga e nas laterais.
Com essa formação, o time africano praticamente neutralizou a armação dos Estados Unidos. Donovan e Bradley, jogadores mais habilidosos da equipe, quase não produziram, principalmente no primeiro tempo. Donovan, por sinal, só chegou ao empate em uma cobrança de pênalti.
A boa marcação ganense funcionou mesmo depois que os Estados Unidos cresceram na partida na volta do intervalo. Como o combate começava já no meio-campo, o adversário não conseguia se aproximar da área e quase não levava perigo ao gol de Kingson.
E, quando chegava ao ataque, falhava na pontaria. Das nove finalizações no segundo tempo, apenas duas acertaram a meta ganense. Na prorrogação, o aproveitamento foi ainda pior. Foram sete arremates, mas nenhum deles chegou ao gol rival.
Além de criar pouco no ataque, a equipe norte-americana cometia muitos erros no meio-campo. Foi assim que Gana marcou seus dois gols na partida, mesmo contando com um ataque esvaziado. No primeiro, Bradley perdeu a bola antes da linha do meio-campo e abriu o contra-ataque que gerou o gol de Boateng.
No segundo, já na prorrogação, Gyan recebeu lançamento quase sem marcação e aguentou o tranco de Bocanegra, em uma marcação atrasada, antes de bater para o gol. Foi a única finalização de Gana nas duas etapas do tempo extra.
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