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Gareca prevê final difícil, mas diz que jogo com o Brasil vem em 'momento ideal'

Embalado após desclassificar Chile e Uruguai, treinador mostra confiança antes da final da Copa América

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

A goleada do Brasil por 5 a 0 sobre o Peru na primeira fase foi a maior desta Copa América, mas, para o técnico Ricardo Gareca, isso não significa que a final deste domingo, às 17 horas, no Maracanã, será jogada da mesma forma. Para ele, o jogo será difícil "para todos". O treinador foi além e disse que sua seleção irá enfrentar o Brasil "no momento ideal".

Segundo o comandante, é o bom momento pelo qual passa sua equipe que faz com que a final chegue no melhor momento para a seleção peruana. "Vamos jogar com o Brasil num momento ideal porque viemos de jogos diante de duas seleções fortes, Uruguai e Chile. Se eu tivesse que escolher um momento pra enfrentar o Brasil, seria agora", comentou o treinador argentino neste sábado, durante entrevista coletiva realizada no Maracanã.

Ricardo Gareca, técnico da seleção peruana Foto: Juan Mabromata/AFP

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O técnico não quis revelar o time que irá a campo, mas garantiu que a seleção peruana não irá jogar só para se defender. "A posse de bola é importante, ainda por cima com a outra seleção sendo o Brasil. Queremos em algum momento ter a bola, quanto mais pudermos ter, melhor. Nós vamos tentar fazer nosso jogo, o que mais nos convém. É importante atacar o Brasil", declarou Gareca. "Uma final é difícil para todos. Não vai ser fácil para nenhuma das duas seleções."

Apesar disso, o comandante do Peru reconheceu o poderio da seleção brasileira, mesmo que a equipe de Tite tenha passado duas partidas sem marcar gol e venha desfalcada de seu principal jogador, Neymar, cortado às vésperas da competição.

"O Brasil está além da importância de Neymar. O Brasil resolveu jogos importantes sem ele. O Brasil tem quilometragem, não tomou gol, se mostrou muito sólido contra a Argentina, e a Argentina fez as coisas direito a meu ver", considerou.

Gareca também rechaçou qualquer preocupação com a arbitragem. "Não estou nada preocupado. O que sempre fizemos foi confiar na arbitragem, sempre foi nossa postura", assegurou o comandante.