11 de maio de 2018 | 03h00
Dribles desconcertantes, daqueles de deixar o marcador sem ação. Cruzamentos e passes perfeitos, escanteios venenosos. Até faltas ele cobrou com maestria. Fez gol de cabeça. Garrincha foi o grande nome da Copa do Mundo de 1962.
+ Confira a página especial sobre a Copa do Mundo de 2018
Curta o Estadão Esportes no Facebook!
+ INFOGRÁFICO - Brasil, a camisa mais pesada do futebol mundial
+ ESPECIAL - 15 anos do Penta, nossa última conquista
Com Pelé fora de combate, coube a ele "ganhar'' a Copa para o Brasil. Na época, Garrincha vivia grande fase no Botafogo e já chegou ao Chie como grande nome da seleção, justamente ao lado de Pelé.
O talento e a irreverência foram fundamentais para que Garrincha arrebentasse na Copa. Mas uma mudança de posicionamento ocorrida a partir da saída do camisa 10 também colaborou. Antes mais restrito ao lado direito do ataque, ele ganhou mais liberdade em campo.Pode "flutuar'' pelo meio, confundindo, jogo após jogo, os marcadores rivais. Assim, tomou para sí um Mundial em que, apesar do talento, inicialmente era para ele ser apenas um bom coadjuvante.
Brasil 2 x 0 México
Brasil 0 x 0 Checoslováquia
Brasil 2 x 1 Espanha
Brasil 3 x 1 Inglaterra
Brasil 4 x 2 Chile
Brasil 3 x 1 Checoslováquia
Jogos: 6
Vitórias: 5
Empates: 1
Derrotas: 0
Gols pró: 14
Gols contra: 5
Artilheiros: Garrincha e Vavá (4 gols)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.