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Geninho tenta fugir de nova polêmica

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Por Agencia Estado
Atualização:

Desde a eliminação do Corinthians na Copa Libertadores da América, diante do River Plate, a vida do técnico Geninho tornou-se muito difícil. Por mais que tente, suas palavras são sempre destorcidas e rebatidas pela diretoria do clube. O peso de suas declarações são sempre maior. Nesta sexta-feira, novas explicações via imprensa. "Não disse que considerava um empate diante do Atlético-PR (domingo, em Curitiba) como um grande resultado, apenas informei que o empate não seria uma tragédia", afirmou o treinador. "Mas exploram minhas palavras de forma maldosa." Como o trabalho de Geninho é contestado por parte dos conselheiros do clube, a declaração fez pessoas do alto escalão corintiano o considerarem como "técnico de time pequeno." "Jamais diria que entraria para empatar, meus times sempre entram para vencer, em casa ou fora. E a prova disso são os duelos contra Palmeiras e São Paulo, no Paulista, onde jogávamos pela igualdade e ganhamos", disse Geninho. E a justificativa é simples. "Estamos a oito pontos do líder Cruzeiro, só a vitória nos interessa." Apesar de viver na corda bamba, o treinador mantém a calma e, com respostas inteligentes, foge de polêmicas com dirigentes do clube, mais precisamente com Antonio Roque Citadini, vice-presidente de futebol. "Opinião todos têm e eu respeito. Mas não deixarei estas coisas extracampo atrapalharem no meu trabalho, meu foco está direcionado apenas para o time", afirmou Geninho. E garante não mudar de atitude. Mesmo quando for criticar algum jogador. "O próprio Fininho concordou que não jogou bem contra o Fluminense e nem por isso vai deixar de ser grande jogador e ter chances", justificou o treinador, ao comentar a atuação do lateral-esquerdo recém-promovido dos juniores. "Mas se tiver de falar, vou fazê-lo. Não vou deixar de ser eu."

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