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Gil, Kléber, Edu: pupilos de Brida

Por Agencia Estado
Atualização:

Ewerthon faz sucesso na Alemanha. No sábado, fez o gol que garantiu o título alemão ao Borussia Dortmund. Nesta quarta-feira, disputou a final da Copa da Uefa, ficou com o vice-campeonato. Edu vai muito bem no Arsenal e ficou com o título do campeonato inglês. E, por tudo isso, uma casa em Catanduva (SP) vive momentos de festa. É onde mora Roberto Brida, de 57 anos. Treinador dos juniores do Corinthians em 1999, ele montou um grande time e deu um empurrão para que seus pupilos tivessem sucesso. Naquele ano, o Corinthians ganhou a Taça São Paulo ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0. "O Ewerthon sempre teve passagem pelas categorias de base da seleção brasileira. O Edu é ótimo jogador, de bom nível técnico", comenta Brida. "Sabíamos que eles teriam grande futuro." A maioria dos atletas daquela equipe se deu muito bem. O zagueiro Anderson ganhou uma chance no time principal do Corinthians. Kléber está brilhando na lateral-esquerda e Gil aterroriza os adversários com seus dribles desconcertantes. "O time era muito bom", diz Brida, que, em 56 jogos, conseguiu 48 vitórias, empatou 1 e perdeu apenas 7. Ganhou um torneio nos Estados Unidos e um na Espanha. O outro atacante daquele time era Fernando Baiano, que está no Internacional-RS. O goleiro Renato não conseguiu se firmar. Está na reserva do Flamengo. O mesmo ocorreu com o lateral Índio, que está sumido. E Andrezinho não explodiu como se esperava. "O Renato e o Andrezinho tinham potencial, mas talvez tenham jogado no Corinthians numa época difícil." Brida ainda tem contato com a maioria dos jogadores, que reconhecem a importância do treinador em suas carreiras. Fala com Gil, Kléber e até com a família do Edu. Dos titulares daquela equipe de 99, seis se deram bem, número considerável. Brida, porém, não teve a mesma sorte. No início de 2000, foi demitido. "Foi uma injustiça comigo." Enquanto espera convite, acompanha o sucesso de seus pupilos.

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