
24 de fevereiro de 2014 | 08h49
RIBEIRÃO PRETO - Ao cair por 3 a 1 diante do Botafogo, na noite deste domingo, em Ribeirão Preto, o Palmeiras perdeu a sua invencibilidade no Campeonato Paulista em um jogo que o técnico Gilson Kleina qualificou como "atípico". Entretanto, o treinador criticou a atuação da equipe palmeirense e disse que o revés serve como aprendizado para a continuidade do torneio estadual.
"Temos a preocupação de fazer sempre o melhor, o que não fizemos hoje (domingo), principalmente em um primeiro tempo que não existiu. Se a gente pontuar, continuamos líderes, estamos no caminho das metas estabelecidas, mas precisamos tirar lições dessa derrota", ressaltou o comandante, para depois lamentar a etapa inicial muito ruim do time no confronto realizado no Estádio Santa Cruz.
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"Jogamos abaixo do que vínhamos apresentando, não conseguimos equiparar as ações, tanto técnica quanto tática. No primeiro tempo, aceitamos um pouco a estratégia do adversário. Tivemos dificuldades em fazer jogadas de infiltrações. Estávamos pecando nessa bola. Tomamos três gols no primeiro tempo, o que dificilmente acontece conosco. A gente nunca gosta de perder, mas faz parte. Melhor que aconteça agora do que lá na frente", completou.
O treinador também enfatizou a importância de o Palmeiras exibir reação nesta quinta-feira, contra o São Bernardo, a partir das 19h30, no Pacaembu. "Todo resultado ruim preocupa. Não quero tirar o mérito do adversário, mas tivemos erros que não estavam acontecendo. Precisamos nos recuperar o mais rápido possível para mostrar ao torcedor que foi um jogo atípico", projetou.
O treinador ainda aproveitou a entrevista coletiva que concedeu após o duelo para apoiar o lateral William Matheus, que falhou no lance que resultou no segundo gol do Botafogo neste domingo. "É um jogador que simplifica, e estava bem na partida. O que temos de passar é que a confiança passa pela simplicidade do jogo, e ele tem a nossa confiança. A torcida pode ficar tranquila porque é um jogador que evoluirá. Cabe a mim passar confiança, o William tem o nosso respaldo. Se ele tiver de ir para o próximo jogo, fará um grande jogo dentro de casa. Ele é merecedor disso", enfatizou.
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