PUBLICIDADE

Publicidade

Goleiro Lauro afirma que escreveu seu nome na história do futebol

Depois de dez anos, arqueiro da Portuguesa faz outro gol nos acréscimos contra o mesmo adversário, o Flamengo

Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior
Atualização:

SÃO PAULO - O goleiro Lauro, da Portuguesa, acredita que escreveu seu nome na hitória do futebol depois de ter feito o gol de empate contra o Flamengo, quarta-feira à noite, dez anos após ter marcado contra o mesmo adversário em circunstâncias semelhantes, nos acréscimos do jogo e de cabeça, após cobrança de escanteio.  "É muito bom fazer parte da história do futebol. É importante para um jogador deixar sua marca", diz o goleiro que passou a tarde desta quinta-feira tentando explicar as coincidências do lance. "Acho que não tem explicação. São coisas que só acontecem no futebol", diz o goleiro, cujos direitos federativos ainda pertencem ao Internacional. Há dez anos, Lauro atuava pela Ponte Preta e, no jogo contra o Flamengo, conseguiu fazer um gol de cabeça para empatar a partida por 1 a 1. Na quarta-feira, repetiu o feito contra o mesmo rival. Nas duas situações, as equipes que defendia lutavam contra o rebaixamento. "Foi um resultado importante para retomar a autoestima. Nos últimos jogos, tomamos gols nos minutos finais e agora foi o contrário". O gol de Lauro impediu a sexta derrota da Portuguesa, embora o time continue em penúltimo lugar no Campeonato Brasileiro. Na próxima partida, vai enfrentar o São Paulo, no Canindé, domingo. "É importante chegar motivado a um jogo importante. Vamos dar a volta por cima". O goleiro conta que recebeu mais de 300 mensagens de felicitações pelas redes sociais, desde o momento em que chegou ao hotel, após o empate contra o Flamengo, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Apesar de confessar que é péssimo no cabeceio, o goleiro deu suas dicas para os atacantes que querem fazer gols de cabeça. "Eu segui o conselho do Dario e coloquei o queixo no peito. Assim, a bola vai rasteira e dificulta a ação do goleiro. Também é preciso cabecear de olhos abertos".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.