24 de junho de 2010 | 18h35
Na maior parte assistindo a Dinamarca trocar passes, o Japão foi decisivo quando chegou à frente. Foram 15 chutes a gol contra 19 dos dinamarqueses. Mas, além do aproveitamento, a qualidade dos arremates também foi bem maior. A seleção japonesa acertou o gol rival em dez oportunidades, enquanto que os europeus foram uma ameaça real para os asiáticos em apenas sete vezes.
Se os atacantes japoneses dificilmente erravam o gol, o ataque da Dinamarca promoveu um festival de chutes errados. Dos 12 arremates para fora, Tomasson foi responsável por três, além de ter marcado o gol dinamarquês apenas no rebote do pênalti perdido por ele mesmo. Já Rommedahl, grande destaque da vitória sobre Camarões, com um gol marcado e uma assistência, simplesmente não chutou a gol.
Os gols de falta marcados por Honda e Endo também desmitificaram a fama negativa da Jabulani, a bola da Copa. No primeiro, o principal jogador japonês na partida bateu de longe, dando a impressão de que cruzaria na área, mas acertou um chute seco, no canto oposto do goleiro. Já Endo fez a clássica cobrança perfeita por sobre a barreira, da entrada da área.
A qualidade demonstrada pelos cobradores do Japão pode fazer a diferença nas oitavas, quando o time enfrentará o Paraguai, na próxima terça, em Pretória. Enquanto as outras seleções têm aproveitado pouco as bolas paradas, Endo é a opção japonesa para as faltas perto da área e o canhoto Honda dá conta do recado nas infrações de longe.
Encontrou algum erro? Entre em contato