PUBLICIDADE

Publicidade

Governo federal ajuda clubes e estende prazo de pagamento do Profut

Por causa da pandemia, agora será possível contar com a prorrogação de vencimento de parcelas de dívidas fiscais

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Diante da situação difícil vivida por boa parte dos clubes brasileiros por causa do novo coronavírus, o governo federal decidiu estender o prazo de pagamento das prestações do Profut, o Programa de Refinanciamento Fiscal do Futebol Brasileiro. As parcelas que venceriam entre maio e julho serão prorrogadas para até dezembro.

De acordo com o Ministério da Cidadania, as prestações com vencimento em maio tiveram o pagamento adiado para agosto. As de junho serão cobradas em outubro. E as parcelas com vencimento em julho ficarão para dezembro deste ano. As prestações são sempre pagas no último dia útil de cada mês.

Ministério da Cidadania, comandado por Onyx Lorenzoni, autorizou a mudança no cronograma de pagamento Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

PUBLICIDADE

"Temos acompanhado de perto as consequências da paralisação das competições pelo país. As receitas de bilheteria zeraram e outras fontes de renda dos clubes, como sócio-torcedor e patrocínios, diminuíram drasticamente. Por isso, foi importante tomarmos medidas para dar um alívio aos clubes", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

A decisão de prorrogar os pagamentos do Profut foi publicada em portaria do Ministério da Economia na terça-feira. A cadeia do futebol na economia represente 0,78% do PIB nacional, de acordo com a Departamento de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O Profut foi criado em 2015 para ajudar clubes e entidades esportivas a quitarem seus débitos na Secretaria da Receita Federal, na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, na Caixa e no Banco Central, com descontos sobre juros, multas e encargos em até 20 anos. Segundo o Ministério da Cidadania, atualmente 80 entidades participaram do programa, que já arrecadou R$ 540 milhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.