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Grafite comemora saída de Fábio Costa

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Por Agencia Estado
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Grafite não tem dúvidas: a ausência de Fábio Costa, afastado pelo técnico Daniel Passarella, vai fazer bem ao São Paulo, no clássico de domingo contra o Corinthians, no Pacaembu. "Temos de explorar o afastamento do Fábio. Ele é um bom goleiro e a gente nem sabe quem vai para o lugar dele. Mesmo que seja bom, o time sente a falta do titular", disse o atacante, que interessa ao Espanyol (segundo o jornal Sport, de Barcelona, o negócio será fechado nos próximos dias). A intenção é cumprir ao máximo uma ordem que vem desde a época de Leão. "Temos de chutar muitas bolas. Contra o Paraná, só acertei dois chutes a gol. Tem de arriscar mais, principalmente agora sem o Fábio Costa no gol", afirma Grafite. Só chutar não adianta. "A gente precisa ficar esperto na seqüência das jogadas. Pode ser que o goleiro rebata a bola e a gente precise aproveitar o rebote. Não adianta haver rebote se a gente não completar a jogada. É como o Leão falava: a gente chuta fraco e pensa que não vai dar em nada. E se o goleiro tiver um ataque cardíaco e soltar a bola? Se não tiver alguém lá para ?empurrar? para dentro, não adianta", reforça o atacante. Não é apenas a substituição de um goleiro por outro que pode atrapalhar o Corinthians, na opinião de Grafite. "Todo grupo de jogadores sente quando alguém é afastado assim, acusado de falhar. É difícil que fique todo mundo unido, porque uma parte deve dar razão para o técnico e outra para o goleiro." Independentemente de quem estiver no gol do Corinthians, Grafite quer fazer um gol. O motivo é simples. "Nunca fiz um gol no Corinthians nem no Palmeiras. Dos grandes, marquei só no Santos. Está na hora de acabar com esse retrospecto negativo. Fazer um gol em clássico sempre é uma coisa que incentiva mais o jogador." Para fazer mais gols, Grafite não hesita em apontar sua preferência por um novo esquema de jogo. "Com o 4-4-2, a gente que atua na frente ganha a companhia de um meia. Isso é muito bom porque permite que o atacante receba mais bolas e possa arriscar mais chutes. Desse jeito, a possibilidade de sair mais gols é maior." Grafite fez 11 gols na temporada, sendo três na Libertadores e oito no Paulista. Está há três jogos sem marcar. O último foi contra o Mogi Mirim, na última rodada do Paulista. A ausência de gols não se torna uma obsessão. "Se eu ficar pensando muito nisso é que as coisas podem se complicar. Estou com a cabeça boa para aproveitar bem as oportunidades que aparecerem." Ele tenta diminuir a importância o mau começo do São Paulo no Campeonato Brasileiro - tem apenas um empate em dois jogos. "Acho que é natural perder para o campeão carioca (Fluminense) no Maracanã. É lógico que poderíamos ter um resultado melhor, mas também não é para ficar desesperado. Contra o Paraná, acho que o time não se encontrou mesmo. O jogo parecia que não saía, não ia em frente. Foi muito ruim, mas temos condições de melhorar."

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