As seleções que apareciam como principais favoritas para o título da Copa do Mundo 1982 foram Brasil, com o quarteto formado por Toninho Cerezo, Paulo Roberto Falcão, Zico e Sócrates, além da França, comandada por um Michel Platini em grande fase. No entanto, a Itália se somou a estes times ao levantar a taça na Espanha naquele ano.
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O cenário era dos piores. Brigada com a imprensa nacional e ainda sob a sombra de um escândalo de manipulação de resultados no futebol local na loteria esportiva, a Itália passou da primeira fase da Copa com três empates. Mas embalou na hora decisiva. Com uma campanha em que passou pela então campeã Argentina, pelo futebol-arte do Brasil e pela rival Alemanha, faturou o seu terceiro título mundial pelos pés do oportunista Paolo Rossi, a forte marcação de Gentile e as defesas de Dino Zoff.
BRASIL
Apontada até hoje por muitos como a mais encantadora seleção brasileira desde a Copa de 1970, a equipe dirigida por Telê Santana apostou no jogo bonito para vencer na Espanha, apoiada no melhor meio-campo do mundo, formado por Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico, além do talento de Júnior na lateral esquerda. Parou na eficiência italiana, mas marcou seu nome na história com uma impressionante produção ofensiva - foram 15 gols em cinco jogos.
FRANÇA
Com Platini, Girese e Tiganá, a seleção francesa era vista como representante do jogo bonito da Europa. Teve dificuldades na fase de grupos, avançando com uma vitória, um empate e uma derrota, mas depois passou às semifinais ao triunfar diante de Áustria e Irlanda do Norte. Caiu na disputa de pênaltis para a Alemanha em um jogo de arbitragem questionável e em que esteve em vantagem de dois gols na prorrogação. Desiludida, perdeu também a disputa do terceiro lugar para a Polônia.