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Gremistas lamentam gols rápidos, elogiam Fla e falam em recuperação no Brasileiro

Jogadores não esconderam a tristeza e a decepção com a goleada sofrida, mas já projetaram a recuperação no Brasileiro

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Por Redação
Atualização:

O elenco do Grêmio não escondeu a tristeza e a decepção após a dura eliminação na semifinal da Copa Libertadores. Após a goleada sofrida para o Flamengo por 5 a 0, o primeiro a deixar passar pela zona mista foi o experiente Léo Moura, de 41 anos, que sequer entrou no jogo disputado no Maracanã, no Rio de Janeiro.

"A gente tomou uns gols que a equipe não está acostumada a tomar. Logo diante de uma equipe que joga pra cima, que só busca o gol como é o Flamengo. Agora é pensar no Brasileiro", disse o lateral.

Jogadores do Grêmio saíram cabisbaixos após a goleada Foto: Mauro Pimentel/AFP

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Sobre a preocupação da torcida pela eliminação e pelo futuro do time, ele também tentou ser político. "Nós também estamos chateados, por tudo isso, como o torcedor. Tem dias que as coisas não acontecem. Hoje foi um dia destes. Todo mundo está triste, mas tem que levantar a cabeça para colocar o clube na Libertadores de 2020 e pensar agora só no Brasileiro", declarou.

O lateral-direito disse que tinha conhecimento que não iria ser escalado nesta quarta. O zagueiro reserva Paulo Miranda acabou sendo improvisado na posição. "Eu já sabia desde o primeiro treino e a gente respeita o treinador, como o companheiro. O Paulo (Miranda) vinha bem até tomar o primeiro gol e daí o time perdeu a confiança", comentou.

Léo Moura, mais velho jogador do elenco, defendeu o discurso de Renato Gaúcho de que o Grêmio joga o melhor futebol do Brasil. "A gente joga mesmo o melhor futebol do Brasil realmente. Já é assim há três anos. Mas não foi nosso dia. Tem muito pela frente ainda".

O próprio Paulo Miranda também procurou manter um discurso de "bola para frente". "No primeiro tempo a equipe jogou bem, até perdeu até um gol. Mas agora é trabalhar bem e recuperar o nosso futebol. Não tem vexame, porque viemos para um jogo decisivo e contra um time poderoso", explicou.

O meia-atacante Jean Pyerre, que não atuou por estar contundido, também falou em recuperação. "Eu não estava com confiança para chutar a bola, realmente não tinha condições de jogar. Agora é levantar a cabeça e ver tudo que a gente errou, para terminar o ano bem. Uma derrota que machuca, que deixa a gente triste, mas não pode baixar a cabeça. Sentimento de tristeza, que estávamos bem no jogo. Segundo tempo a gente tomou o gol muito cedo e isso nos desconcentrou e levamos mais gols", afirmou.

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O zagueiro Kannemann reconheceu que o time não jogou bem, mas perdeu para um grande adversário. "O Flamengo foi muito bem. Nós ainda seguramos eles no primeiro tempo, mas depois não acertamos a saída e levamos mais gols. Agora é focar no Brasileiro e seguir em frente", comentou.

"A gente não queria perder desta maneira, mas infelizmente sofremos os gols muito cedo. Pela goleada a gente fica triste, mas o Flamengo voltou melhor no segundo tempo, então méritos deles e agora é pensar na volta do brasileiro e nos jogos que vamos ter pela frente", justificou Alisson.

Mas alguns jogadores que atuaram se negaram a dar entrevistas, deixando os vestiários direto para o ônibus da delegação. Foram os casos do atacante André, que pouco pegou na bola, e do goleiro Paulo Victor.

O time gaúcho já volta a jogar no Campeonato Brasileiro no próximo domingo, quando recebe o Botafogo em Porto Alegre, pela 28ª rodada.

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