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Grupo de conselheiros protocola pedido de impeachment de José Carlos Peres no Santos

Presidente teria danificado a imagem do clube; diretoria se defende através de nota oficial

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Por Redação
Atualização:

José Carlos Peres, eleito presidente do Santos em dezembro, terá de lidar com um pedido de impeachment protocolado nesta terça-feira no conselho do clube por um grupo opositor, liderado por Alexandre Santos e Silva. Segundo os conselheiros, Peres causou danos à imagem do clube, o que seria o principal motivo para o pedido.

Além disso, a venda frustrada de Lucas Veríssimo para o Spartak Moscou, da Rússia, e a alta quantidade de demissões dentro do clube seriam outras razões para a decisão tomada por este grupo de conselheiros em meio a uma grande crise política que é vivida nos bastidores da equipe de Vila Belmiro.

José Carlos Peres, presidente do Santos Foto: Ivan Storti / Santos FC

Outro ponto polêmico deste curto período de gestão do dirigente à frente do Santos foi o cancelamento do acordo com Esporte Interativo. O clube havia acertado com o canal anteriormente a venda dos direitos de transmissão dos seus jogos no Campeonato Brasileiro entre 2019 e 2024. Peres, porém, desfez o compromisso e o Santos assinou com o SporTV, do grupo Globo.

O pedido de impedimento foi entregue ao presidente do Conselho Deliberativo do Santos, Marcelo Teixeira, que o encaminhará a uma Comissão de Inquérito e Sindicância. Esta, por sua vez, decidirá se o processo deve seguir em frente e ser votado pelos conselho geral do clube. O documento contém 14 páginas e 22 assinaturas.

Após o pedido protocolado pelos conselheiros, a atual diretoria santista se manifestou por meio de nota no site oficial do clube e disse que a solicitação que visa a saída de Peres do cargo "não traz preocupação à presente gestão porque não condiz com a verdade dos fatos".

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"O Santos FC esclarece que todos os atos de seu presidente, vice e Comitê de Gestão estão absolutamente de acordo com o estatuto do clube. A portaria referida no pedido de impedimento, ao contrário do que se afirma, somente reforça a prerrogativa do presidente do Comitê de Gestão de fazer cumprir todas as decisões por ele tomadas, retirando totalmente dos níveis gerenciais do clube qualquer possibilidade de contratação ou demissão de funcionários sem a expressa aprovação do presidente. Até por isso, o pedido apresentado, curiosamente por um conselheiro de uma chapa derrotada em dezembro, não traz preocupação à presente gestão porque não condiz com a verdade dos fatos", rebateu a diretoria na nota oficial.

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