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Grupo de fãs de Neymar realiza manifestação de apoio em delegacia

Com uma faixa com a inscrição “Verdade seja dita” e gritos contra a modelo Najila Trindade, pessoas acompanham depoimento do atacante

Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior
Atualização:

Um grupo de fãs de Neymar realizou uma manifestação de apoio ao jogador na tarde desta quinta-feira durante o depoimento prestado à 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, em Santo Amaro. Com uma faixa com a inscrição “Verdade seja dita” e gritos contra a modelo Najila Trindade, que acusa o atleta de estupro, o grupo defendeu o atleta.

“É tudo mentira. As coisas que ela (Najila Trindade) fala não são reais. Nós não viemos só apoiar o Neymar. Nós viemos defender o Neymar”, afirmou a desempregada Ana Maria Ramos. “Ela não consegue provar nada. Só está inventando histórias para tentar fama”, criticou o vendedor Carlos Guimarães.

Grupo de fãs de Neymar realiza manifestação de apoio ao jogador Foto: Gonçalo Junior/Estadão

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Os fãs se aglomeravam na entrada do estacionamento da delegacia onde um grupo de policiais só permitia a entrada de profissionais de imprensa. São cerca de 80 a 100 pessoas. Em alguns momentos, a manifestação de apoio contra a acusação de estupro ganhava os gritos típicos das arquibancadas de um estádio de futebol. “Neymar, cadê você? Eu vim aqui só para te ver”, cantou parte do grupo.

As palavras de apoio a Neymar se confundiam com mensagens de protesto político, misturando diversas reivindicações. A mesma faixa que dizia “Verdade seja dita” também dizia “Golpe não”. Depois de gritos de “Neymar, Neymar”, o grupo cantou a primeira parte do Hino Nacional.

O atacante Neymar chegou por volta das 15h20 desta quinta-feira para depor sobre a acusação de estupro feita pela modelo Najila Trindade. Andando de muletas por causa da ruptura de ligamento no tornozelo direito que o tirou da Copa América, o atacante chegou acompanhado por advogados e seguranças.

Neymar é o último a depor no inquérito que investiga a suposta agressão sexual contra a modelo, que teria acontecido em Paris, no dia 15 de maio. Ele está sendo ouvido pela delegada Juliana Bussacos, duas escrivãs e mais duas promotoras de Justiça de Enfrentamento à Violência que estão acompanhando o caso. Não há previsão de encerramento do depoimento.

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