Guarani confirma Picerni para 2005

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Por Agencia Estado
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Agora é oficial: o técnico Jair Picerni vai dirigir o Guarani na temporada 2005 e só deixa o estádio Brinco de Ouro por uma proposta milionária do exterior, principalmente do Japão, seu novo sonho profissional. O acordo foi anunciado pela diretoria e não prevê multa para o caso de uma eventual rescisão. "Nunca fiz contrato com multa, porque acho que não posso ficar com um funcionário que não deseja trabalhar no clube", argumentou o presidente José Luiz Lourencetti, ainda sentindo os efeitos das críticas da torcida. Ele, pelo menos, festejou o fato de Picerni não abrir mão do Guarani por outro clube do país, como já fez em dezembro de 2002, quando recebeu um convite do Palmeiras e se mandou para o Parque Antártica. Na época, o técnico alegou que se tratava do seu time de coração. Picerni já trabalhou, na década de 80, no futebol português e, de momento, pretende ficar mesmo em Campinas, vizinha de Vinhedo, onde mora com a família há anos. As bases salariais não foram reveladas, mas Picerni deve ganhar perto de R$ 60 mil por mês, um alto salário para um time que acaba de ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro e tem uma previsão de redução de receita em torno de 50%. A preocupação da diretoria, agora, é renovar contrato com alguns jogadores. A prioridade é o goleiro Jean, que ganha R$ 32 mil e já enviou uma proposta à direção em torno de R$45 mil. A proposta do clube seria R$ 5 mil abaixo do valor. Ainda interessam ao clube o lateral Patrick, que despertou interesse do Fluminense e de um clube português; os volantes Careca e Marcos Paulo, além dos meias Sandro Hiroshi e Harison. Os jogadores estão de férias e, em princípio, retornam dia 6 de janeiro. Isso se não for derrubada a liminar do Sindicato dos Atletas do Estado de São Paulo, que exige 25 dias de férias, portanto, até dia 15 de janeiro.

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