
17 de junho de 2015 | 19h45
O MPT entrou com um pedido de exceção de suspeição contra a juíza do 15ª Tribunal Regional da Justiça do Trabalho, Ana Cláudia Torres Vianna, nesta quarta. Desta forma, ela está impedida de decidir qual será o futuro da casa bugrina. Entre as medidas do MPT está o pedido de afastamento da juíza, por suspeita de tomar a decisão sem imparcialidade.
A outra é a correção de algumas irregularidades encontradas na audiência pública. Entre elas, estaria o fato de a magistrada não ter dado a devida atenção à empresa que arrematou o estádio, a Maxion, principal concorrente da Magnum.
Na sexta-feira desta semana, a magistrada comandaria uma audiência na qual anunciaria se manteria ou não a decisão do leilão do dia 30 de março, quando o Grupo Maxion arrematou o Brinco de Ouro por pouco mais de R$ 105 milhões. A tendência era que Ana Cláudia cancelasse o leilão e aceitasse a oferta de compra da Magnum, pelo menos valor.
Isto porque a empresa parceira do Guarani havia chegado a um acordo com credores trabalhistas na última semana e pagaria imediatamente os cerca de R$ 60 milhões de dívidas trabalhistas executadas.
As medidas protocoladas pelo procurador Alex Duboc Garbellini, do MPT, surpreenderam o Conselho de Administração do clube. Tanto que Horley Senna convocou uma reunião para a manhã desta sexta-feira, quando serão definidas as medidas que serão adotadas pelo Guarani.
Na tarde desta quarta, porém, o Fórum Trabalhista de Campinas divulgou uma nota garantindo a permanência da juíza Ana Cláudia Torres Vianna no caso. Segundo o órgão, a magistrada está "empenhada em encontrar uma solução para as execuções trabalhistas em face do Guarani".
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