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Guarani ignora atacante Roncatto

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Por Agencia Estado
Atualização:

Evandro Roncatto, que completou 19 anos em 24 de maio, é jogador de futebol. Está ligado ao Guarani, time profissional, com sede em Campinas, a 100 km da Capital, que completou 94 anos de vida em dois de abril. Ao exercer sua profissão, Roncatto teve um deslocamento no ombro direito. No dia 20, fará uma operação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Fará um enxerto e colocará um pino, que fixará o ombro, permitindo que continue trabalhando da melhor forma. Tudo muito lógico, menos um detalhe. A operação - no valor de R$ 45 mil - sairá do bolso de Juan Figer, empresário de Roncatto. "Desde que eu me contundi, o Guarani fala que não tem dinheiro e que vai dar um jeito. O que é isso, dar um jeito? Contrataram gente nova e não trataram de mim, que fui revelado pelo clube", lamenta Roncatto, que treina todos os dias, à espera da operação. A contusão foi em dezembro passado, na disputa do título paulista de juniores: derrota por 3 a 2 para o campeão Corinthians. "Caí e o ombro saiu do lugar. Doeu muito para colocar novamente e precisei sair. Continuei jogando, o ombro sempre saía e eu colocava de novo. Acabei fraturando uma parte do osso, doía cada vez mais e eu não desisti de jogar." Até 23 de abril, na estréia do Guarani na Série B, contra a Portuguesa. "Eu jogava sempre com a preocupação de proteger o ombro direito. Perdi o equilíbrio, caí e machuquei o esquerdo. Precisei sair do jogo." Constatada a necessidade de operação, só ouviu negativas. "O tempo de recuperação dessa cirurgia é de três meses. Se eu já tivesse feito, faltaria pouco para voltar, mas o clube não se resolveu." Ele faz uma comparação com Grafite, que foi operado dos ligamentos cruzados no São Paulo. "A diferença não é dos clubes. É dos dirigentes. O que faz um time ser grande é a grandeza dos dirigentes. Comigo, não foram grandes." A mágoa existe, mas Roncatto torce pelo Guarani. Seu sonho é voltar na fase final da Série B para ajudar o time a subir. "Estamos mal na tabela, mas dá para chegar entre os oito e aí eu volto. Vamos lutar para subir, o resto é coisa pequena. Vou dar a volta por cima, apesar deles."

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