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Guarani, vice-lanterna, fica sem técnico

Lori Sandri confirmou, nesta segunda à tarde no Brinco de Ouro, seu pedido de demissão em caráter irrevogável. O Guarani ainda não definiu quem irá contratar.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 24 pontos, e sério candidato ao rebaixamento para a Série B, o Guarani acaba de perder mais um técnico. Lori Sandri confirmou, agora à tarde no Brinco de Ouro, seu pedido de demissão em caráter irrevogável. Bastante abatido, ele não quis explicar os reais motivos de seus afastamento, mas vinha reclamando da falta de estrutura do clube. Lori também não confirmou o possível convite para dirigir o Criciúma. O pedido inicial aconteceu após o empate com o Vasco da Gama, em 1 a 1, domingo, no Brinco de Ouro. Lori se isolou nos vestiários e não falou com ninguém. Nem viu direito o novo protesto da torcida, que desta vez chegou a invadir os vestiários, onde promoveu um arrastão. O lateral direito Dida ficou sem sua bolsa de treinos e sua carteira de documentos. Lori foi apenas reticente: "Por causa dos últimos resultados e pela má campanha, resolvi entregar o cargo", disse. Ele tinha sido muito criticado pelas últimas contratações, como o zagueiro João Carlos, do Mirassol, o atacante Marcão, do Bahia, o lateral-esquerdo Émerson, do Malutrom, e o volante Douglas, do Atlético Sorocaba. Sandri é o terceiro técnico a sair do Guarani durante o Brasileiro. Antes dele, passaram pelo clube: Joel Santana e Zetti. O treinador assumiu o time no dia 27 de julho. Seu retrospecto foi ruim. Em oito jogos, conseguiu uma vitória (Palmeiras, 1 a 0), quatro empates e duas derrotas. Por enquanto, a diretoria não se pronunciou à respeito do nome do novo treinador. O presidente José Luiz Lourencetti preferiu ir até a sede da Federação Paulista de Futebol, onde espera apoio político e financeiro para evitar o rebaixamento. Ou até mesmo a indicação de um novo técnico. Joel Santana partiu do Clube dos 13, Zetti da Federação Paulista e Lori Sandri de um desejo antigo dos dirigentes. Nenhum correspondeu à expectativa. Com salários atrasados há dois meses, parece difícil achar uma saída para o Guarani que apresenta números negativos na competição. Tem o pior ataque, com 19 gols, só venceu cinco vezes, igual ao Botafogo, e tem a média de vencer apenas um jogo por mês. Os jogadores voltam aos treinos nesta terça-feira, então para iniciar os treinos visando o jogo contra o São Paulo, sábado à tarde, no Morumbi. A seqüência não é animadora, porque o Guarani enfrentará o Atlético-PR, em Curitiba, e o Corinthians, em casa.

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