
15 de abril de 2011 | 16h41
Guardiola mostrou que domina a tática de jogar a responsabilidade da vitória sobre o adversário. Na coletiva, ele encheu a bola do Real: "Os jogadores do Madrid chutam melhor, saltam mais, são mais rápidos e mais fortes que nós. Nunca vi uma equipe que jogue como eles. Em três toques estão na cara do gol. Nós temos que trabalhar a jogada desde Valdés para criar uma chance, eles precisam de três segundos", disse.
Apesar da importância menor deste jogo perante os outros três programados para a sequência, uma vez que o Barcelona tem oito pontos de vantagem sobre o rival no Espanhol, Guardiola acredita que, se perder, pode deixar escapar o título nacional. "Se perdemos no Bernabéu, haverá ainda muito campeonato. Para ganhar o Espanhol, temos que ganhar em Madrid."
Para este clássico, Guardiola poderá contar com a volta de Puyol, afastado por lesão há quase três meses. Recuperado, o zagueiro apareceu entre os 20 relacionados, mas, ainda fora de forma, pode a ser cortado até mesmo do banco de reservas. "Estamos com desfalques na defesa e esta é uma boa notícia. Ele trabalhou pouco e disse que não tem dor. Amanhã (sábado) decidiremos (se Puyol irá para o jogo)", explicou Guardiola.
Mascherano, suspenso, e Abidal e Bojan, machucados, são desfalques certos, mas se concentram junto com o restante da equipe, devido à importância do jogo. No lugar deles foram chamados Thiago Alcântara, Fontàs e Jonathan dos Santos, todos do time B.
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