Guga quer voltar a jogar os grandes torneios da ATP

Para isso, ele está negociando com os organizadores dos eventos a possibilidade de conseguir convites para dois torneios nos Estados Unidos no mês que vem

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Entusiasmado com a fim do jejum - conseguiu uma vitória no Brasil Open, após 1 ano e meio - e especialmente com a boa atuação diante de Flávio Saretta, Gustavo Kuerten quer agora jogar os grandes torneios. Para isso, usa o seu prestígio de tricampeão de Roland Garros e ex-líder do ranking mundial para conseguir wild card (convite) nos dois primeiros Masters Series do ano, em Indian Wells, a partir de 5 de março e Miami, a partir de 19 de março. Nas duas competições, Guga chegou a ser finalista. Em Indian Wells, perdeu o título para Lleyton Hewitt, e em Miami para Pete Sampras, num jogo de muitas controvérsias e erros do juiz. ?Eu prefiro jogar os torneios grandes. Sei da necessidade de wild cards, mas não gostaria mais de disputar challengers (competições menores com premiação de até US$ 100 mil, contra US$ 2,5 milhões dos Masters Series), pois sinto que posso jogar de igual para igual com adversários bem colocados no ranking e sinto uma motivação bem maior.? Guga já está em negociação para conseguir wild cards nestas competições e segundo a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) a boa partida que realizou diante de Flávio Saretta gerou muitos comentários e pode ajudá-lo a ganhar os convites. Os organizadores desses eventos são bastante criteriosos na distribuição dos wild cards e procuram evitar que o ganhador do convite possa sofrer um vexame, por estar sem condições de jogar em igualdade com grandes astros. Se Guga receber um lugar na chave principal pode, por exemplo, ser sorteado para estrear com nomes como Roger Federer e Rafael Nadal. Enquanto não define seu futuro, Kuerten segue por mais alguns dias no Sauípe para treinar com jogadores do circuito. Mas em razão das fortes chuvas desta sexta-feira acabou indo participar de um torneio de golfe.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.