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Henrique recusa proposta do Napoli e recebe dívida antiga no Palmeiras

Zagueiro não pretende deixar o clube antes do fim da temporada

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Por Daniel Batista
Atualização:

SÃO PAULO - Capitão do Palmeiras, o zagueiro Henrique é um dos jogadores mais assediados da equipe neste início de temporada. O Napoli, da Itália, fez uma proposta oficial pelo jogador, mas ele recusou e avisou que, se depender apenas de sua vontade, permanece no clube pelo menos até o fim da temporada. “O Napoli veio com tudo para falar com a gente, mas o Henrique deixou claro que não pretende sair do Palmeiras agora. Acredito que eles vão tentar falar com o Palmeiras, mas a palavra final é sempre do jogador e ele já avisou que não pretende deixar o clube. Só vai dar negócio se o Palmeiras obrigá-lo a aceitar a proposta, o que não acredito que vá acontecer”, disse o empresário do zagueiro, Marcos Malaquias, em entrevista exclusiva ao Estado.O agente ainda admite que a identificação de Henrique com o Palmeiras acaba até atrapalhando algumas possíveis negociações. “O Henrique se tornou palmeirense e sempre que surge uma proposta, ele recusa. Às vezes, isso até atrapalha na conversa com outros clubes, mas o mais importante é o jogador se sentir bem. Ele está assim no Palmeiras e bastante motivado para o centenário”, completou Malaquias.O único assunto que incomodava Henrique foi resolvido. Desde que chegou ao clube, o Palmeiras lhe devia cerca de R$ 1 milhão e poucas vezes o assunto foi tratado pela diretoria. Preocupado com a possibilidade do jogador brigar na Justiça ou vir a público cobrar a dívida, o presidente Paulo Nobre acertou o que devia ao atleta.“Eles estavam devendo desde que o Henrique chegou ao clube. Embora tenha gente falando isso, o Henrique nunca pensou em entrar na Justiça, pelos motivos já ditos.  A dívida tem mais um de ano e ele não entrou antes, não teria o porque entrar agora. Mas é bom que pelo menos resolvemos a situação”, comemorou o empresário.No ano passado, Henrique foi sondado por Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Villarreal, mas em nenhum caso a negociação foi adiante. 

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