PUBLICIDADE

Henrique terá a chance de ser titular contra o Ceará

O jogador, eleito o melhor jogador do Mundial Sub-20, terá uma chance no São Paulo

Por Paulo Galdieri
Atualização:

SÃO PAULO - Henrique foi para o Mundial Sub-20 como apenas mais um jogador do elenco do São Paulo. Com o penta do Brasil e o título de melhor jogador da competição debaixo do braço, voltou falando grosso. Ele queria jogar. Ameaçou ir embora, mas ficou. E, pela indicação dos treinamentos, ele terá sábado, contra o Ceará, sua segunda chance como titular.Adilson Batista passou a semana toda treinando com Henrique como substituto do suspenso Dagoberto. Ele deve ser o parceiro de Lucas no ataque são-paulino no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.E o centroavante que voltou da Seleção reivindicando no grito mais espaço, agora adota uma postura bem mais amena. Segundo ele, porque finalmente foi atendido.Henrique confia no que pode fazer amanhã para convencer o treinador de que ele tem, sim, espaço no time. “Era isso o que eu queria. Se vou ter uma sequência ou não, só depende de mim e do que eu conseguir fazer em campo”, disse.O jogador não quis confirmar se será titular, mas confia no seu potencial, e no seu desempenho nos treinos para balizar a crença de que o treinador o colocará em campo. “Nos treinamentos mostrei que posso ser útil.O que o Adilson vai fazer é com ele. Ele sabe qual a melhor forma de jogar, se ele quiser que eu jogue, estou à disposição para ajudar.”Embora já tenha atuado como titular na partida diante do Figueirense, Henrique considera esta, agora, a grande chance, de fato. Tudo porque, segundo ele, em Florianópolis foi obrigado a jogar fora de posição para ajudar o time, àquela altura bastante desfalcado.“Contra o Figueirense estávamos jogando fora de casa e eu tinha como função acompanhar o volante ou o lateral. Agora vou atuar da maneira que mais gosto, centralizado.”Amigos à parteSeu principal concorrente à vaga de titular amanhã é Willian José – ambos estavam juntos no grupo campeão mundial Sub-20. E Henrique faz questão de separar a amizade da disputa.“Somos amigos fora de campo. Em campo, cada um briga por seu espaço. Às vezes pode atuar os dois. De jogo em jogo vamos buscando o seu espaço”, afirmou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.