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Henry critica falta de apoio a Ronaldinho Gaúcho no Barça

'Não custava nada ajudá-lo', afirma o jogador francês, insatisfeito com a postura de alguns dirigentes

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Por Efe
Atualização:

O atacante francês Thierry Henry defendeu o meia brasileiro Ronaldinho Gaúcho e criticou as pessoas que não teriam ajudado o jogador durante os últimos meses de sua passagem pelo Barcelona.   Veja também:  Ronaldinho precisa de tempo para treinar, explica Dunga  Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão   Henry também disse que não pretende deixar o Barça e reconheceu que não vem exibindo o mesmo futebol dos tempos de Arsenal.   O atacante disse à Catalunya Radio que o Ronaldinho "deu muito ao Barça e o clube também deu muito a ele". No entanto, o francês criticou as pessoas "que o deixaram de lado".   "Não custava nada ajudá-lo", disse Henry.   Apesar de não ser escalado como titular regularmente pelo técnico Josep Guardiola, o campeão mundial em 1998 garantiu que permanecerá, por enquanto, na equipe espanhola.   "Por enquanto, não vou deixar o clube e espero que isso não mude, embora não pense muito nisso. Ainda não sei. Na vida, às vezes acontecem coisas que você não imaginava. Eu não achava que sairia do Arsenal e olhe onde estou agora", disse.   O ex-jogador da Juventus disse que não se arrependeu da transferência para o Barça e que aceita as críticas por seu baixo rendimento.   "Ainda não ganhei nenhum título com a equipe. No Barça, é preciso ter conquistas em todas as temporadas e há dois anos não se vence nada. Por isso, entendo que a torcida seja tão exigente", disse.   Henry explicou que gostaria de jogar mais vezes na função de centroavante, mas disse não ver problema em atuar pelos lados.   Na entrevista, o atacante lembrou de sua chegada ao Barça ano passado e afirmou que estava machucado na época da contratação.   "Falei com [o então técnico] Frank Rijkaard e ele me disse que Ronaldinho Gaúcho não estava no seu melhor momento. Então, me perguntou se podia jogar, e eu não queria ficar três meses parado, justamente quando acabava de chegar ao clube", disse.   "Certamente, pelo meu corpo, deveria ter dito não Tinha ficado seis meses parado. Mas ninguém me obrigou a nada e a culpa foi minha pelo fato de querer jogar", explicou.

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