Hicks paga outra parcela do terreno

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Por Agencia Estado
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Em meio a indefinições e muita negociação de adendos ao novo contrato com a Hicks, Muse, Tate & Furst (HMTF), torcedores e dirigentes do Corinthians que ainda sonham com o tão prometido e anunciado estádio ganharam um motivo a mais para comemorar. A Agência Estado apurou que, na semana passada, a matriz da parceira corintiana encaminhou um crédito de US$ 1 milhão para o pagamento de mais uma parcela da aquisição do terreno no quilômetro 16 da Rodovia Raposo Tavares. Nos bastidores do Parque São Jorge, a iniciativa é vista como a comprovação de que os investidores norte-americanos estão dispostos a dar continuidade à obra. Nas reuniões entre representantes da HMTF e do clube há consenso de que o estádio é, atualmente, a única saída para a obtenção de lucros. Finalizada, a arena abrigaria os jogos do Corinthians e seria alugada para grandes eventos. Mesmo reticente ao comentar o assunto, o vice-presidente de futebol do Corinthians, Antonio Roque Citadini, deixou escapar a confirmação da informação. "Se a proposta de fazer o estádio não fosse tão forte, por que eles (norte-americanos) efetuariam o pagamento dessa parcela?" Sem saída - Nos bastidores, o otimismo dos corintianos não se baseia apenas na certeza de que o investimento no estádio será compensado com lucros futuros. Aliás, muitos dizem acreditar que os ganhos não serão tão grandes como se imagina. Eles estão apostando mesmo na delicada situação na qual se encontram os representantes da HMTF no Brasil. "Como interromper um projeto que, até aqui, consumiu quase R$ 70 milhões?" perguntam alguns conselheiros. "Mesmo que o terreno fosse vendido, o prejuízo seria muito grande, impossível de justificar para os acionistas do grupo."

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