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Hidratação é arma do Brasil em Barranquilla

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Por Agencia Estado
Atualização:

Calor intenso, temperatura encostando nos 40 graus e a possibilidade de chuvas fortes às 16 horas de domingo, horário local do jogo Colômbia e Brasil, em Barranquilla. Adversidades que a comissão técnica da seleção brasileira monitora há pelo menos cinco dias. Contra este "forno", a ordem é hidratar os jogadores já no desembarque do time, previsto para a noite desta sexta na cidade colombiana, até o final da partida. O preparador físico Moracy Sant?Anna e o médico José Luís Runco montaram a estratégia contra eventuais prejuízos do calor aos jogadores. A primeira providência foi enviar o administrador da seleção, Guilherme Ribeiro, ao local da partida para fornecer informações diárias sobres as condições climáticas em Barranquilla. "Falaram que a temperatura atingiu 45 graus em Barranquilla na quinta-feira. Não é essa a informação que recebemos do Guilherme. Os termômetros têm registrado 38, 34, 33 graus nos últimos três dias. A previsão para o dia do jogo é de 33 graus. Estamos monitorando com o Guilherme lá e acompanhando aqui pela internet", explicou Moracy. Não é um calor exagerado, mas também não representa nenhum refresco aos atletas, segundo avaliação da comissão técnica. Por isso, na bagagem da seleção, foram levadas 15 caixas de isotônicos (Gatorade), quantidade suficiente para hidratar os jogadores de sexta até quarta-feira da próxima semana, dia da partida contra o Equador, em Manaus. "Chegando em Barranquilla, os atletas já iniciarão a hidratação. Não quero ver ninguém com sede. A sede já é um sinal de desidratação. Os jogadores serão abastecidos com água e eletrolíticos", revelou Moracy. "Durante o jogo, na hora que a bola parar, eles deverão encostar na beira do campo para se hidratar." O problema da alta temperatura na Colômbia, e depois em Manaus, pode ser amenizado pela experiência dos jogadores. "Eles não vão impor um ritmo forte desde o início do jogo, se saírem correndo feito loucos não suportarão no segundo tempo", avisou o preparador físico. "A nossa contrapartida é que 16 atletas fizeram a pré-temporada na Europa, sob temperaturas de 40 graus." Dos que vieram do exterior, Roberto Carlos e Ronaldo, do Real Madrid, ainda não estão "inteiros". A pré-temporada do clube espanhol realizada na Ásia teve como prioridade mais os amistosos do que a preparação física. Mas não representou um grande prejuízo aos dois jogadores, de acordo com Moracy. "O Roberto e o Ronaldo estão com ritmo de jogo, mas ainda falta um pouco da parte física. Os que jogam na Itália só disputaram uma rodada do campeonato local. E os seis que atuam no Brasil já ultrapassaram mais da metade da temporada. Nosso grupo na seleção é heterogêneo, nem poderia ser diferente. No balanço geral, a condição do grupo está boa", avaliou Moracy.

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