Ídolos palmeirenses se emocionam com o título e 'São Marcos' admite alívio

'A emoção é a mesma se eu estivesse jogando', exalta ex-goleiro

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Por Daniel Batista
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Alguns dos maiores ídolos da história do Palmeiras se juntaram neste domingo para assistir a conquista do eneacampeonato brasileiro e não esconderam a emoção. O ex-goleiro Marcos era um dos mais alegres após a conquista e admitiu que viveu um dia especial. "A emoção é a mesma se eu estivesse jogando. É um título que estava entalado na garganta de todo torcedor palmeirense há muitos anos. Estou muito feliz e acredito que todos os torcedores tenham que comemorar bastante esse momento", disse "São Marcos", em entrevista exclusiva ao Estado.

O ex-goleiro foi homenageado por Jailson, que utilizou uma camisa fazendo alusão ao ídolo. "Fiquei muito feliz, mas nem precisa. Cada bola que ele pegou neste campeonato já valeu como uma grande homenagem pra mim e para a toda a torcida", comentou Marcos, que assistiu o jogo perto de outros ídolos como Ademir da Guia, Evair, Velloso, Edu Bala, César Sampaio, Mazolla e César Maluco em um dos camarotes do estádio Allianz Parque.

Ex-jogadores acompanham conquista do Palmeiras no Allianz Parque Foto: Daniel Batista Cardoso|Estadão

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Tietados durante boa parte da partida, os ex-jogadores mostravam que são tão torcedores quanto aqueles que estavam na arquibancada. Eles gritaram, aplaudiram e cantaram. Ademir da Guia ficou com uma bandeirinha na mão e quase não a largou. O momento de maior emoção foi no gol de Fabiano, quando Mazolla e Ademir se abraçaram. Evair foi agarrado por torcedores e a festa fez com que ídolos e fãs se misturassem.

"Que dia especial, né? Nunca ganhei um Brasileiro pelo Palmeiras, mas ganhei um Mundial e sei como é viver esse momento. Que o Palmeiras volte a figurar entre os maiores do futebol brasileiros", disse Mazolla. "E pode escrever que eu sou pé quente, viu. Eu vim e o Palmeiras ganhou", brincou.

Para César Sampaio, que chegou no decorrer do primeiro tempo, a conquista serve para coroar a boa gestão do presidente Paulo Nobre. "Não digo que será um modelo para os outros clubes, pois poucos terão um dirigente para ajudar financeiramente, mas essa conquista pode marcar uma nova fase", opinou.

Antes do Palmeiras abrir o placar, a tensão entre os ídolos era grande. Ademir e Evair soltaram um sorriso quando ficaram sabendo que o Flamengo havia aberto o placar contra o Santos e o alívio só aconteceu após o gol de Fabiano. "Foi tudo dentro do normal. A Chapecoense chegou jogando tranquilo, sem muita responsabilidade. O Palmeiras teve um pouco de dificuldade, mas tomou conta da partida e poderia até ter ganho de mais", disse o atacante, que lembrou seus tempos de jogador. "Bateu saudade".

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