
24 de junho de 2015 | 14h57
A cada dia, o meia Valdivia parece mais distante de um acerto com o Palmeiras e seu futuro pode ser o futebol árabe. O jogador tem conversas adiantadas com o Al Wahda, dos Emirados Árabes, e deve definir seu destino após a Copa América, já que ele está com a seleção chilena. Um dos motivos para deixar o clube é o fato de o meia estar incomodado com a postura da diretoria palmeirense nas negociações para renovação de contrato.
Desde o início das conversas, o Palmeiras fez apenas uma proposta financeira para renovar seu contrato. O diretor de futebol, Alexandre Mattos, ofereceu R$ 120 mil fixos e mais R$ 60 mil por partida em que o chileno fosse titular. A oferta irritou Valdivia e seu pai e agente, Luis Valdivia, que tentou uma nova conversa para fazer contraproposta, mas a diretoria avisou que não iria mudar o que foi oferecido. Atualmente, o chileno recebe R$ 400 mil mensais e garante que aceitaria um contrato de produtividade com valores reduzidos, mas em outros moldes do apresentado pelo clube.
Dirigente do São Paulo descarta reforços
Ciente da possibilidade do jogador sair, diversos clubes entraram em contato demonstrando interesse. Cruzeiro, Flamengo e alguns times do exterior manifestaram desejo de contratá-lo e embora ainda mantenha um fio de esperança de conseguir um acordo com o Palmeiras, o jogador já começa a arrumar as malas para partir, mesmo sua família desejando que ele permaneça no Brasil.
O Palmeiras, como de praxe, não se manifesta sobre negociações. O presidente Paulo Nobre gosta do jogador e acredita que valeria sua renovação de contrato, ao contrário de Alexandre Mattos, que embora sempre dê declarações falando que gosta e quer a permanência de Valdivia, nos bastidores ele não diz a mesma coisa. Se não se acertar até o fim da Copa América, talvez Valdivia nem retorno ao Palmeiras. Seu contrato termina em agosto.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.