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Infantino se reúne com Trump para ajustar preparativos para Copa do Mundo de 2026

Presidentes da Fifa e dos Estados Unidos reafirmam compromisso sobre o torneio, que será disputado também no México e Canadá

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Por Redação
Atualização:

Gianni Infantino, presidente da Fifa, se reuniu nesta quinta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Washington, para discutir os preparativos para a Copa do Mundo de 2026, que o país vai organizar juntamente com México e Canadá. Um dos pontos discutidos foi a criação de uma sede da entidade máxima do futebol em território americano.

"O presidente Infantino agradeceu ao presidente Trump por seu compromisso com o sucesso da Copa do Mundo de e seu engajamento em um futuro brilhante para o futebol nos Estados Unidos", disse o comunicado publicado por Infantino, que também fez uma visita de cortesia ao procurador geral dos Estados Unidos, William Barr, onde aproveitou para agradecer "pessoalmente às autoridades americanas por seu trabalho na luta contra a corrupção no futebol".

Infantino e Trump planejam a organização da Copa de 2026 Foto: Erin Scotti/Reuters

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Esta mensagem do dirigente se explica pelo fato de dezenas de dirigentes latino-americanos terem sido indiciados nos Estados Unidos em 2015, acusados de corrupção, levando a Fifa ao maior escândalo da história do futebol. Vários deles já foram presos. Um deles foi o brasileiro José Maria Marin, preso, julgado, condenado e depois libertado após pagar fiança e pena.

"Desde que fui eleito, mostramos a nossa determinação para erradicar a negligência que manchou a reputação da Fifa no passado", disse Infantino, eleito em 2016. "Os advogados da Fifa estão em contato permanente e sempre à disposição dos promotores", acrescentou o dirigente. "Desta forma, estou plenamente convencido de que a credibilidade e a reputação da Fifa está sendo restaurada ao mais alto nível."

O próprio Infantino está sendo processado por um tribunal da Suíça, país onde nasceu, por causa de relações com o ex-procurador-geral suíço Michael Lauber. Os dois envolvidos negam qualquer irregularidade.

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