Ingleses estão furiosos com a seleção

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A imprensa esportiva inglesa reagiu com indignação ao empate da seleção da Inglaterra por 2 a 2 , em casa, contra a frágil Macedônia, em partida das eliminatórias da Eurocopa 2004. Para a maioria dos jornais, o goleiro David Seaman e o atacante Alan Smith foram os principais responsáveis pelo péssimo desempenho do time. Para alguns deles, o empate foi a maior humilhação a que a seleção foi submetida nos últimos 50 anos. Praticamente todos os jornais pedem a cabeça do veterano goleiro Seaman, que ganhou notoriedade na Copa do Mundo de 2002 ao tomar um gol por cobertura de Ronaldinho Gaúcho, na partida contra o Brasil. Para a imprensa, Seaman, de 39 anos, foi o culpado direto pelo primeiro gol macedônio, marcado a partir de uma cobrança de escanteio. O chute, de Artim Sakiri, encobriu o inglês e entrou direto no ângulo direito. Para o "Daily Miror" esta foi a maior humilhação do ?English Team? nos últimos 52 anos. Antes disso, só mesmo a derrota para os Estados Unidos na Copa do Mundo de 1950, no Brasil. O diário foi cruel com Seaman e Smith, comparando-os com Oliver Hardy e Stan Lauren - da dupla ?Gordo e o Magro? - imortalizada no antigo seriado de TV. O ?Guardian? também bateu forte. ?Ao empatar com uma seleção que no ranking da Fifa figura entre a Jordânia e o Quênia, (Macedônia é 90ª) podemos começar a duvidar da capacidade do time em conseguir sua classificação?, escreveu o jornal. "Algumas das grandes expedicões da Inglaterra zarparam de Southampton (local da partida), mas é bom lembrar que o Titanic também", ironizou o "Independent", prevendo um futuro pouco animador para o time do técnico Sven Goran Eriksson. Com o empate, a Inglaterra caiu para segundo lugar no Grupo 7 com quatro pontos ganhos. O grupo tem a liderança da Turquia, que também ontem goleou Liechtenstein por 5 a 0 e chegou aos 9 pontos. A Macedônia é terceiro com 2; Liechtenstein é quarto com 1 e a Eslováquia é a lanterna. Ainda não marcou pontos.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.