Copa do Mundo é oportunidade para faturar - com investimento de patrocinadores a negociação de direitos de televisão, de exploração de merchandising à venda de ingressos. Mas é justamente nesse último detalhe que o torneio no Brasil, em 2014, poderá ser diferente daqueles mais recentes. Segundo Joseph Blatter, há quase uma década à frente da Fifa, o País reservará, em cada jogo, carga de entradas com preços populares. Para permitir que os menos favorecidos também tenham direito de ir aos estádios. Veja também: Brasil é confirmado como sede da Copa do Mundo de 2014 Brasil enfatiza preservação ambiental na apresentação na Fifa Paulo Coelho brinca: futebol é mais importante que sexo As cidades candidatas a sede da Copa do Mundo de 2014 Opine: o que você acha do Mundial no Brasil? A experiência inicial será colocada em prática na África do Sul, em 2010. A Fifa estará de olho na repercussão da medida e, em seguida, deve estendê-la para o Brasil. "Teremos uma categoria de preços mais baixos", admite Blatter, na entrevista concedida na sede da Fifa, um luxuoso prédio avaliado em US$ 200 milhões (cerca de R$ 351 milhões). "Utilizaremos o mesmo sistema em 2014", enfatizou o cartola-mor do futebol, com uma ressalva: a de que o Brasil não é uma nação rica, o que significaria com o barateamento dos bilhetes seria uma concessão da Fifa.