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Inter e São Paulo empatam por 1 a 1

Por Agencia Estado
Atualização:

Para o São Paulo a temporada já acabou. Pelo menos do ponto de vista de objetivos a serem alcançados. Porém, mesmo com a sonhada vaga na Taça Libertadores da América garantida, o time de Roberto Rojas não aliviou neste domingo e conseguiu arrancar um empate com o Inter, por 1 a 1, no Beira-Rio. O time do Morumbi chegou a 78 pontos, enquanto os gaúchos foram a 72 e terão de confirmar presença na competição continental na última rodada. Para os paulistas, a motivação na derradeira partida na temporada 2003 vem de dentro do clube. Embora os atletas não falem abertamente, o comportamento da diretoria, sobretudo no segundo semestre, os aborreceu bastante. Muitos dizem que a cúpula tricolor mais tumultua do que tranqüiliza o grupo quando decide questionar o trabalho do treinador ou mandar jogadores para o "castigo" de treinar com as categorias de base, como já aconteceu com o lateral-direito Gabriel e o atacante Rico. Após a confirmação da vaga na Libertadores, houve sensação de alívio geral. A idéia agora é vencer para tentar garantir o cargo de Rojas. O goleiro Róger, destaque na partida deste domingo e um dos simpatizantes do chileno, preferiu adotar o discurso politicamente correto após o empate com o Inter. "Independentemente de já estarmos classificados e não brigarmos pelo título, precisamos sempre jogar bem, dar o nosso melhor quando vestimos essa camisa", afirmou, sem conseguir deixar de lado os chavões. Além de Róger, destacou-se também o atacante Diego Tardelli. Autor do gol são-paulino aos 15 minutos do primeiro tempo, chegou a respeitável marca de sete gols marcados nos últimos seis jogos. Apesar disso, o time não consegue se virar sem Luís Fabiano. Rico, seu substituto, está distante do poder de finalização do titular. Pelo lado gaúcho, coube a Cidimar, que entrou no segundo tempo, agitar a partida e empatar, aos 39. Nada contra - Enquanto o time jogava em Porto Alegre, alguns conselheiros são-paulinos almoçaram junto num badalado restaurante paulistano. Na pauta, um assunto só: Ricardinho. No final, a conclusão. Ninguém vai se opor caso o Corinthians queira levá-lo de volta ao Parque São Jorge. "Já vai tarde", disse um dos presentes.

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