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Inter mostra preocupação com situação no Chile; Conmebol antecipa horário de jogo

Conflitos entre torcedores e policiais em Santiago deixam equipe gaúcha tensa para partida pela fase prévia da Libertadores

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Por Redação
Atualização:

A delegação do Internacional já está em Santiago para sua estreia na segunda fase preliminar da Copa Libertadores, mas a preocupação com a situação no Chile ainda é grande para a partida diante da Universidad de Chile,  marcada para essa terça-feira. O fim de semana foi de mais conflitos entre torcedores chilenos e os "carbineros", policiais federais que fazem o policiamento ostensivo nas cidades do país.

Após a interrupção do jogo entre Coquimbo Unido e Audax Italiano e os conflitos registrados durante a partida entre Universidad de Chile e Curicó Unido, pelo Campeonato Chileno, a Conmebol confirmou o confronto do Internacional nesta terça-feira, mas com uma hora de antecedência - passou de 19h15 para 18 horas (de Brasília). O objetivo é evitar que os torcedores deixem o estádio Nacional à noite.

Situação instável do Chile eleva tensão do Inter para jogo pela Libertadores Foto: Ricardo Duarte/Inter

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Os conflitos se agravaram com a morte do torcedor Jorge Luís Mora, de 22 anos, atropelado por um caminhão da polícia perto do estádio Monumental, onde o seu time, o Colo-Colo, venceu o Palestino por 3 a 0, na última terça-feira, pela primeira rodada do Campeonato Chileno.

Apesar do momento político conturbado, a Conmebol e os clubes mantiveram o jogo. Eles receberam a garantia do Ministério do Interior do Chile, que é responsável pela segurança pública local. Com isso, as vendas de ingressos que haviam sido suspensas no sábado, voltaram a ocorrer nesta segunda-feira.

"Nossa preocupação é com o adversário. Viemos para fazer nosso jogo, respeitando todo o cenário adverso que existe, principalmente agora com a morte do torcedor do Colo-Colo. A gente espera que o futebol não pague esse preço. Estamos aqui para cumprir um compromisso internacional. A gente torce para que tudo ocorra normalmente", afirmou o presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, em entrevista na chegada da delegação ao hotel em Santiago.

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