Interino exalta determinação do elenco santista e explica mudança no primeiro tempo

Com destaque para atuações de Soteldo e Marinho, Santos derrotou LDU em Quito

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Por Redação
Atualização:

Auxiliar técnico à frente do Santos, que tem vários membros do seu departamento do futebol em recuperação do coronavírus, Marcelo Fernandes fez questão de exaltar o grupo que ele dirigiu após o triunfo por 2 a 1 sobre a LDU, no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, em Quito, nesta terça-feira.

O interino explicou que a estratégia inicial era valorizar a posse de bola no Equador e apostar no talento de Soteldo e Marinho para voltar ao Brasil com um bom resultado. Acabou dando certo, tanto que foram eles os autores dos gols que deixam o time em vantagem na briga por uma vaga nas quartas de final.

Marcelo Fernandes comandou o Santos novamente nesta terça-feira Foto: Wilton Junior/Estadão

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"Fico orgulhoso de participar desse trabalho comandado pelo Cuca. O grupo é muito coeso e determinado. A estratégia era ficar com a bola e termos nossos extremos Marinho e Soteldo. E foi assim com o Marinho, que sofreu o pênalti e conseguimos vencer. Tivemos a infelicidade do gol no fim do primeiro tempo depois da troca. Voltamos para o segundo tempo com a mesma estratégia, tentando ficar com a posse de bola. O que os meninos fizeram hoje (terça-feira) é de tirar o chapéu. Eles sempre honram a camisa", elogiou.

O jogo não foi fácil para o Santos que sofreu com os ataques da LDU pelo lado direito. Para auxiliar na marcação, Marcelo Fernandes escalou o lateral Felipe Jonatan e o meia Jean Mota pela esquerda, também para dar mais liberdade a Soteldo. Porém, na parte final do primeiro tempo, sacou o meio-campista para colocar o zagueiro Wagner Leonardo, em ação para barrar as ações ofensivas do adversário.

Marcelo Fernandes avaliou que a mudança era necessária e buscou fazer um "afago" em Jean Mota, afirmando que percebeu o jogador desgastado, em função dos efeitos da altitude de Quito.

"O Jean Mota pela esquerda foi opção para explorarmos a escapada do Soteldo por dentro. A troca foi no momento preciso. Falei com o Jean e ele entendeu. Sofremos com muitas jogadas pela direita. Alguém poderia sentir efeito da altitude. O Jean tentou coibir essas jogadas, deu tudo, mas colocou a mão no joelho para buscar o ar e optamos pela saída. Cumpriu sua função perfeitamente. É menino de ouro, grande jogador, qualquer um poderia ter sentido a altitude. Como o lado direito da LDU estava forte, fizemos essa substituição", explicou.

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