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Internacional faz goleada tardia no Mundial da Fifa e fica em 3o

Por REX GOWAR
Atualização:

O Internacional reencontrou o caminho do gol e derrotou o sul-coreano Seongnam com dez homens por 4 x 2 neste sábado, ficando com a terceira colocação no Mundial de Clubes da Fifa. Mas o jogo foi um parco consolo para a surpreendente derrota da equipe brasileira na semifinal. "A diferença básica foi que hoje fizemos gols", disse o técnico Celso Roth, cujo time foi o primeiro da América do Sul a ficar fora da final após a derrota de 2 x 0 para o campeão africano Mazembe na terça-feira. Os centroavantes Tinga e Alecsandro marcaram gols antes da primeira meia hora e os campeões asiáticos ficaram reduzidos a dez jogadores aos 34 minutos, quando o zagueiro Jan Suk-won foi expulso por uma entrada dura em Tinga. Tinga ajeitou um cruzamento baixo de Alecsandro pela direita e deu a vantagem para o Internacional, vencedor do torneio em 2006, aos 15 minutos. Os detentores da Taça Libertadores foram adiante quando Alecsandro recebeu um passe do argentino Andres D'Alessandro e chutou junto à trave direita. O atacante Dzenan Radoncic foi quem chegou mais perto de conferir para a Coreia do Sul no primeiro tempo, mas o goleiro Renan conseguiu interceptar seu tiro. D'Alessandro fez o terceiro gol do time brasileiro no início da etapa complementar com um belo disparo de pé esquerdo de fora da área fora do alcance do arqueiro Jung Sung-ryong. Alecsandro fez seu segundo gol e o quarto do Internacional aos 26 minutos do segundo tempo antes do meio-campista colombiano Mauricio Molina devolver dois tentos para o Seongnam nos últimos seis minutos de jogo. "Se tivéssemos tido a sorte de marcar (na terça-feira), nossa situação teria sido diferente", declarou Roth na coletiva de imprensa após a partida. "Se não estamos disputando a taça hoje é porque em algum momento passamos do limite", disse ele, concordando que seu time se empolgou com a fama de favorito a chegar à final com a Inter de Milão. Ao derrotar os campeões de 2006, o Mazembe do Congo rompeu o monopólio de clubes europeus e sul-americanos na final do torneio. A derrota teve um gosto amargo para o Internacional, já que os times sul-americanos levam o Mundial mais a sério que seus colegas europeus, vendo-o como o auge do futebol de clubes.

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