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Iraque perde recurso na Fifa contra brasileiro do Catar

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Por Redação
Atualização:

A Corte Arbitral do Esporte rejeitou na segunda-feira o recurso da Federação Iraquiana de Futebol contra a Fifa por ter absolvido o Catar pela escalação de um jogador irregular e mantido a vitória qatari num jogo contra o Iraque pelas eliminatórias da Copa de 2010. O atleta escalado supostamente de maneira irregular era o brasileiro Emerson, naturalizado qatari. O resultado de 2 x 0, no jogo ocorrido em março, acabou com as chances de o Iraque, atual campeão asiático, voltar a uma Copa do Mundo após 24 anos. "O recurso apresentado pela Federação Iraquiana está rejeitado, e o resultado a partida Catar x Iraque em 26 de março de 2008 está confirmado", disse o tribunal em nota, confirmando uma decisão da Fifa que rejeitou o recurso iraquiano devido ao atraso no pagamento de uma taxa. O Iraque protestou duas vezes contra a participação de Emerson - que já havia atuado por seleções de base do Brasil -, mas a Fifa rejeitou o apelo por causa da demora no envio da taxa e de documentos. A corte de apelação disse que o Iraque só pagou a taxa de recurso à Fifa 11 dias depois da data limite. A Fifa proíbe um jogador de defender duas seleções ao longo da vida, e prevê a perda dos pontos na partida quando houver uma escalação irregular. Mas a Fifa considerou que o Catar desconhecia o fato de que o nômade Emerson, que já jogou em quatro continentes, havia defendido as seleções de base sob o nome de Márcio Passos de Albuquerque. Preso em 2006 no Brasil por uma falsificação da data de nascimento em seu passaporte, Emerson foi proibido pela Fifa de jogar profissionalmente. "É frustrante, regras são regras, e o Catar violou as regras da Fifa, sem dúvida alguma", disse o também brasileiro Jorvan Vieira, técnico do Iraque, à Reuters. "Jogos demais já foram jogados, e não há como a corte tomar uma decisão que levasse esses jogos a serem novamente disputados. É tarde demais para isso."

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