PUBLICIDADE

Publicidade

Itália e República Checa jogam pela sobrevivência na Copa

Vencedor do confronto estará automaticamente classificado para as oitavas-de-final

Por Agencia Estado
Atualização:

Duas equipes que chegaram à Alemanha com status de candidatas ao título se enfrentam nesta quinta-feira em Hamburgo pela sobrevivência na Copa. Itália e República Checa podem avançar juntas para as oitavas-de-final - se o jogo terminar empatado e Gana não ganhar dos Estados Unidos ou os norte-americanos não golearem os africanos -, mas o mais provável é que apenas um saia vivo da partida que começará às 11 horas e poderá apontar o próximo adversário do Brasil. A tensão que envolve a partida mexeu com o humor do técnico italiano Marcello Lippi. Na coletiva que deu nesta quarta-feira depois do treino no local do jogo, pela primeira vez ele mostrou-se irritado com algumas perguntas. E também pela primeira vez encerrou por conta própria a entrevista, fazendo sinal para o assessor de imprensa de que queria ir embora. Ele sabe que seria um desastre para a sua carreira - e também para a da maioria dos jogadores - ter que voltar agora para casa. Num momento em que a credibilidade do futebol italiano está em xeque por causa do escândalo que ameaça levar gigantes como Juventus e Milan para a Série B, a participação da Azzurra no Mundial é vista como uma chance de recuperar essa imagem. Se o time cair na primeira fase, ficará a sensação de que não sobrou nada de bom no ?calcio?. ?É como eu digo para os meus amigos: nesta quinta é dia de deixar o motor do barco ligado. Se formos eliminados, é só embarcar e ir embora logo. Se passarmos, desligamos o motor e tudo bem?, afirmou o treinador. Para dar um alento aos torcedores, Lippi disse que está com a mesma sensação boa que teve antes do jogo contra Gana. ?Vejo os jogadores muito bem, muito determinados. Acho que veremos um time parecido com o da estréia em termos de intensidade e atitude.? Ele carrega um dilema para definir a escalação: ser fiel ao estilo mais ofensivo que trabalhou para implantar na seleção nos últimos dois anos ou render-se à sugestão do capitão Cannavaro e o volante Gattuso para montar um time mais cauteloso? Se resolver mudar, deverá sacar Toni e colocar Camoranesi, avançando Totti para jogar com Gilardino. O time tem duas mudanças confirmadas: Gattuso no lugar de De Rossi (suspenso) e a volta de Grosso à lateral-esquerda, com Zambrotta na direita em lugar de Zaccardo. A República Checa não terá o zagueiro Ujfalusi e o atacante Lokvenc (suspensos) nem o atacante Koller, que se machucou na estréia contra os Estados Unidos e desde então não treinou com bola. Nesta quarta, correu de leve em volta do campo. A novidade poderá ser a volta do atacante Milan Baros. Ele fará um teste para saber se poderá jogar. Ficha técnica: Itália x República Checa Itália: Buffon, Zambrotta, Nesta, Cannavaro e Grosso; Gattuso, Pirlo, Perrotta e Totti; Toni (Camoranesi) e Gilardino. Técnico: Marcello Lippi. República Checa: Cech, Grygera, Kovac, Ronzehnal e Jankulovski, Pobolsky, Nedved, Rosicky e Polak, Stajner e Heinz (Plasil). Técnico: Karol Bruckner. Juiz: Benito Archundia (MEX) Horário: 11 horas

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.