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Jair Picerni já assumiu o São Caetano

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Por Agencia Estado
Atualização:

De volta ao comando do São Caetano depois de perambular por clubes importantes do futebol brasileiro, o técnico Jair Picerni traçou duas metas para o time nesse restante de Campeonato Brasileiro, e nessa ordem: afastar a equipe da zona de descenso (tem 32 pontos e ocupa o 14.º lugar) e brigar por uma vaga na Sul-Americana. ?Primeiro, eu queria dizer que é um prazer retornar para o clube que ajudei a colocar no cenário nacional com apenas 12 anos de idade, e que agora vive uma fase de oscilação na temporada. Nossa prioridade será afastar o São Caetano dessa situação incômoda de rebaixamento. Depois, queremos uma vaga na Sul-Americana. É isso?, diz Picerni. A tática do ?pega-pega-pega?, que o marcou na campanha de acesso do Palmeiras à Primeira Divisão em 2003, será ressuscitada no time do ABC. ?Queremos sim um time guerreiro, mas também com qualidade. Dá para ser assim. O elenco do São Caetano é forte e muito bom.? Jair não vê demérito em sua volta para o São Caetano, clube no qual trabalhou de 2000 a 2003, sempre com boas campanhas, apesar da falta de títulos. ?Isso prova que fiz um bom trabalho aqui e que deixei amigos.? Ficou abismado com a melhora da estrutura do clube. E até errou a porta de entrada do local de treinamento. ?Isso cresceu muito desde minha saída.? Depois de subir com o Palmeiras em 2003, o treinador ganhou o mercado. E passou a viver no fio da navalha, com campanhas que gostaria de esquecer. Foi assim no Atlético-MG, Guarani e Bahia. Nunca se reencontrou. ?Dos três, foi no Bahia que tive o pior entrosamento. Tanto foi assim que fiquei em Salvador durante 21 dias apenas. Não houve ?liga?. O contrato ficou na minha gaveta sem que eu assinasse. Sabia que não daria certo.? Mas não se arrepende das tentativas que fez. Diz que sempre aprendeu um pouquinho em cada lugar que viveu. Prefere ressaltar sua fase no Palmeiras, onde além de ganhar a Série B do Brasileiro, acredita que poderia ter se dado bem também na Copa do Brasil e no Paulistão daquele ano. ?Foram detalhes, como diz o Parreira (técnico da Seleção), que nos impediram de ganhar uma tríplice coroa naquele ano?, garante. Seu vínculo com o São Caetano vai até dezembro, com um contrato já apalavrado de um ano.

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