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Jair Ventura dedica vitória do Botafogo a Roger após jogo contra a Chapecoense

Atacante foi diagnosticado com um tumor renal há dez dias e já fez a cirurgia para a sua retirada

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Por Redação
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A emocionante vitória de virada sobre a Chapecoense nesta quarta-feira, por 2 a 1, no Engenhão, serviu para o Botafogo prestar uma homenagem a Roger. Depois do duelo pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Jair Ventura dedicou o resultado ao atacante. + Curado, Roger se emociona e celebra superação após retirada de tumor​

Roger foi diagnosticado com um tumor renal há dez dias e já fez a cirurgia para a sua retirada. A biópsia, então, mostrou que a formação era benigna e o jogador revelou nesta quarta-feira que está clinicamente curado. "Quero aproveitar para dedicar essa vitória ao Roger, que deve estar nos assistindo. Já sabia que seria benigno e que ia dar certo, logo ele vai estar conosco", contou o treinador.

Jair Ventura, técnico do Botafogo Foto: Vitor Silva/SS Press

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Sobre a partida contra a Chapecoense, Jair enalteceu um dos contestados substitutos de Roger, o atacante Vinicius Tanque, que marcou o gol da vitória aos 49 do segundo tempo. "Não adianta vaiar o Vinicius Tanque. Ele e o Brenner é que vão jogar, a janela está fechada. Faltam 11 jogos, é com eles que vamos jogar", apontou. "Menino importante, conheço desde 2012, hoje nos deu três pontos. Temos que dar apoio para ele, não vaiar antes de começar o jogo."

O treinador falou ainda sobre o gol ter saído no fim da partida. E lembrou que, na última partida, também no Engenhão, o Botafogo perdera de virada para o Vitória com um gol nos acréscimos. "O futebol é assim, tem essas coisas. Ganhamos bastantes jogos nos acréscimos ano passado, agora estávamos sofrendo. A maré voltou. Gols sempre são importantes, em qualquer momento. Lógico que faltando 30 segundos para acabar fica mais difícil para o adversário."

Com o time na sexta posição do Brasileiro, com 43 pontos, Jair evitou colocar pressão sobre o elenco, que busca uma classificação para a Copa Libertadores. "Temos os pés no chão. Não trabalho com meta, não falo em obrigação de Libertadores porque nunca aconteceu do Botafogo ir duas vezes seguidas. Cobro que meus atletas deem o máximo. Pode ser que consigamos ou não? Se não consegue, é fracassado? Não. Não somos obrigados, mas vamos fazer o máximo porque queremos muito", completou.

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