Joel não consegue explicar fase do Flu

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Por Agencia Estado
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O técnico Renato Gaúcho foi demitido após a derrota para a Ponte Preta, em 10 de julho, quando o Fluminense ocupava a 12ª posição no Campeonato Brasileiro. A campanha era irregular. Até então, havia disputado 17 jogos, com seis vitórias, quatro empates e sete derrotas. O saldo negativo era de três gols e a defesa havia deixado passar 25. Um mês depois, sete partidas após a saída de Renato, a situação é crítica e o Fluminense está mais uma vez ameaçado de rebaixamento. Nesses sete jogos, o time perdeu seis vezes e empatou o outro. Da 12ª colocação, caiu para a 23ª até hoje, antes da partida Guarani x Grêmio. O ataque, que fizera 22 gols em 17 jogos com o ex-treinador, marcou apenas seis gols desde 10 de julho. O saldo negativo aumentou para 16. Gilson Gênio, então técnico de juniores do Fluminense, assumiu interinamente a equipe com a demissão de Renato Gaúcho: só resistiu por dois jogos, derrotas para São Paulo e Coritiba. Joel Santana chegou como o salvador e a campanha não melhorou - perdeu quatro vezes e empatou uma. Após ser superado pelo Fortaleza, Joel parecia inconformado. Nesta quinta-feira, foi bastante sincero ao comentar a fase do Fluminense. "Se tivesse explicação, eu dava. Eu não sei. Tem que conversar com os jogadores e saber o que houve", reagiu o treinador. Ele pediu um pouco mais de paciência à torcida. Mas não será atendido. Duas facções de torcedores se uniram e vão protestar no jogo com o Criciúma, sábado, no Maracanã. Abatido, Romário classificou como "ridícula" a campanha do Fluminense. Lembrou que faltam 23 jogos e a equipe tem de dar uma resposta à tradição do clube. Deixou claro, no entanto, que o elenco não é dos melhores. "O grupo é este aí que vocês estão vendo, é este aí que vocês conhecem", disse. "Não há mais prazo para integrar outros jogadores, então temos de sair dessa situação com o que temos." Romário afirmou que jamais passou por momento idêntico em sua carreira, a de ter de lutar contra o rebaixamento.

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