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Jogadores da atual seleção podem estar na Copa-2014, diz Dunga

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Por PEDRO FONSECA
Atualização:

Um dia depois da oficialização do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, o técnico Dunga manteve o assunto em alta ao afirmar, nesta quarta-feira, que vê a maioria de seu time com possibilidades de defender a seleção no Mundial que será realizado em casa daqui a sete anos. Membro da delegação brasileira que esteve na sede da Fifa, em Zurique, para o anúncio da véspera, Dunga voltou diretamente para o Rio de Janeiro, onde nesta tarde convocou 22 jogadores para os próximos jogos das eliminatórias da Copa de 2010. Dunga surpreendeu ao afirmar que boa parte de seus jogadores ainda terá condições de servir a seleção brasileira daqui a sete anos. Tendo como base os três principais jogadores do momento, Dunga pode ter razão. Robinho estará com 30 anos, Kaká com 32, e Ronaldinho Gaúcho será um veterano de 34. "Espero que a maioria dos jogadores tenha condições, vai depender da individualidade, da forma de se cuidar de cada um", disse o treinador a jornalistas. "A princípio, nós temos que pensar em 2010. O Brasil é um celeiro de jogadores. O dia-a-dia, cada jogo, é que vai dizer pra nós se esses jogadores estarão em 2010 e 2014. Não depende da nossa opinião, depende do que eles vão fazer em campo", acrescentou. O treinador recusou-se a comentar nomes de possíveis jovens que estejam sendo observados por ele com vistas aos Jogos Olímpicos de 2008 e que potencialmente poderiam estar no Mundial de 2014. Entretanto, três jogadores receberam o aval dele para uma eventual participação na Copa do Brasil: Anderson (Manchester United), Lucas (Liverpool) e Marcelo (Real Madrid), todos já convocados por Dunga em alguma oportunidade. "São jogadores que chamamos com essa intenção de fazer um trabalho na seleção. Eles estão aproveitando essa oportunidade, e lógico que se continuarem como titulares em seus clubes vejo com totais condições de fazerem parte da seleção", disse. Dunga afirmou que tanto na Suíça quanto em Paris, onde fez conexão, e até mesmo no vôo de volta ao Brasil, ele foi bastante saudado pelas pessoas, que vibravam com a realização pela segunda vez na história de um Mundial no país --o Brasil organizou também a Copa do Mundo de 1950. "O povo brasileiro sabe da dificuldade que é concorrer com outros países, outras potências, que mesmo sem estar concorrendo diretamente, estavam esperando qualquer problema ou a desistência do Brasil", afirmou. Sobre sua própria situação na Copa do Brasil, o treinador preferiu ser cauteloso: "Como em qualquer competição e qualquer coisa que envolve a seleção, vou estar como brasileiro torcendo, e com muito orgulho".

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