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Jogadores usando a cabeça na Euro 2012

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Por Redação
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Desde o momento em que o centroavante polonês Robert Lewandowksi inclinou-se para acertar uma cabeçada firme para a rede contra a Grécia no primeiro gol da Euro 2012, atacantes têm usado suas cabeças. Até a metade das quartas-de-final, foram 19 gols de cabeça de um total de 67 no torneio, mais do que em qualquer outra edição do campeonato europeu. O escritor irlandês Oscar Wilde uma vez disse "Futebol é um jogo muito bom para garotas rudes, mas não para rapazes delicados", e enquanto o poeta do século XIX falava do jogo em geral, a sorte tem favorecido aqueles que saltam mais alto. Desde quando bolas de futebol eram nada mais que pele de bexigas de porcos infladas, passando para bolas de couro molhadas que davam a sensação de cabecear um pedaço de chumbo até as modernas esferas aerodinâmicas que cortam o ar, a arte de cabecear corretamente traz recompensas. A Euro 2012 teve belos gols de cabeça, de Cristiano Ronaldo bem posicionado e preciso assegurando a Portugal uma vaga na semifinal, ao croata desequilibrado Mario Mandzukic contra a Irlanda e a dose dupla de Andriy Shevchenko contra a Suécia. O ápice, no entanto, foi o atacante inglês Andy Carroll contra a vulnerável Suécia, comandando o espaço ao seu redor. O atacante de rabo-de-cavalo aproveitou o cruzamento de Steven Gerrard com uma majestosa cabeçada, uma mistura perfeita de força, tempo e precisão. A testada de Carroll foi como um míssil teleguiado, e o goleiro sueco Andreas Isaksson ficou no rastro. O presidente da UEFA Michael Platini acredita que a introdução de árbitros adicionais atrás de cada gol fez com que saíssem mais gols de cabeça, porque os defensores ficam mais cautelosos e menos propensos a impedir os adversários quando têm olhos adicionais sobre eles. “"Com o árbitro adicional você marca mais de cabeça, porque há o medo de ser pego," disse o francês a repórteres durante a fase de grupos. (Reportagem de Justin Palmer)

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