O ex-técnico do Flamengo, Jorge Jesus, já encara sua primeira decisão no retorno ao futebol europeu. O Benfica terá pela frente o PAOK, da Grécia, nesta terça-feira, fora de casa, em jogo único pela vaga no último playoff antes da fase de grupos da Liga dos Campeões. É vencer ou vencer.
A equipe de Lisboa mudou de status com o retorno do treinador, que decidiu deixar o Flamengo após um casamento que rendeu cinco títulos, entre eles Libertadores e Brasileirão. O investimento na janela de transferências foi de R$ 370 milhões.
Os recursos para todas essas negociações vieram da emissão de títulos de sua dívida na Bolsa de Valores, entre junho e julho. A procura superou a oferta e em vez de arrecadar o equivalente a R$ 330 milhões, como era esperado, a equipe conseguiu cerca de R$ 460 milhões. Após descontos com comissões, impostos e consultoria, restou para o Benfica ter à disposição R$ 320 milhões.
Jorge Jesus levou do Brasil Pedrinho, ex-Corinthians, Everton Cebolinha, ex-Grêmio, e Gilberto, ex-Fluminense. Outro reforço de peso foi o zagueiro Jan Vertonghen, ex-Tottenham e titular da seleção da Bélgica.
Agora, o Benfica tenta provar em campo que o investimento não foi em vão. Por causa da pandemia do novo coronavírus, que interferiu diretamente no calendário, o time português terá de vencer como visitante após sorteio realizado pela Uefa para definir o mandante do jogo único.
"Quando jogamos uma final, normalmente é sempre fora do seu país. Esta é uma final. Existe um expectativa pela minha história aqui. Quando cheguei ao Benfica o objetivo era ser campeão nacional. Agora é ir o mais longe possível nas competições europeias", afirmou Jorge Jesus.
"Onde vamos chegar? Não sabemos. Queremos chegar o mais longe possível? Queremos. Até onde? Até onde nos deixarem. Ninguém vai tirar a nossa ambição", completou.