Após a confusão ocorrida ao final da partida entre Palmeiras e Peñarol, os jornais uruguaios fizeram diferentes leituras sobre a briga. O site especializado em esportes Ovación publicou que a pancadaria foi uma "vergonha" para o Peñarol como instituição, e que a briga não pode ser definida como algo de Libertadores, apesar da grande partida.
O jornal El Observador, por sua vez, fez uma linha do tempo do que teria acontecido e escreveu que Felipe Melo começou a briga. Em outra matéria, o jornal destacou que, apesar do empurra-empurra de responsabilidades entre os dois clubes, a confusão não é o primeiro problema ocorrido no estádio Campéon del Siglo, inaugurado em 2016, relembrando falhas de segurança anteriores e questionando o porquê de serem tão recorrentes.
O La Diaria disse que se passou o previsível, e uma palavra qualquer a mais teria dado início à briga, que envolveu jogadores e assistentes dos dois clubes. Para o jornal, o Peñarol perdeu mais do que três pontos na noite.
O site LaRed21 noticiou que os membros da segurança dos dois times teriam apartado a confusão antes do conflito no túnel dos vestiários, e destacou a atitude de Cebolla Rodríguez e outros jogadores do time uruguaio em pedir calma para os torcedores que também brigaram nas arquibancadas.
Outros Países
Na Argentina, o diário Olé escreveu que a grande partida foi arruinada pela briga e que os jogadores mostraram o pior do futebol, que não se sabe o que causou a confusão. Também questionou quais sanções serão aplicadas aos times pela Conmebol. O Clarín mencionou que Felipe Melo deu uma "porrada impressionante" e que a segurança presente no estádio não foi capaz de impedir os confrontos entre os torcedores.
Na Espanha, o Mundo Deportivo repercutiu as declarações de Eduardo Baptista, de que, se a equipe de segurança palmeirense não houvesse agido, poderia ter ocorrido uma tragédia, e Alexandre Mattos, que disse esperar que a Conmebol tomasse providências. O diario As escreveu sobre a possibilidade de punições pesadas aos dois clubes.